Vamos continuar nossa série de posts em que damos voz aos nossos maiores heróis: os leitores.
E hoje contamos com a história da Thais Moreira.
Conforme você vai ler abaixo, ela poderia se considerar uma pessoa “consciente” com a alimentação – pois priorizava alimentos orgânicos e comida feita em casa.
Mas a inclusão de industrializados, processados e hábitos sedentários estava cobrando seu preço.
Muito refluxo, azia, gripes, alergias… Até que ela encontrou seu ponto de virada.
Leia abaixo a história de superação da Thais – e descubra alguns efeitos “inesperados” da boa alimentação em sua boa forma e estilo de vida.
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Com vocês, a Thais.
O Depoimento Da Thais
Não sei muito bem de qual parte da vida considerar o “início” deste processo, então gostaria de demarcar algumas coisas breves sobre mim.
Fui uma criança magra, mas que tinha muitas faringites e episódios de alergias – muitos deles de pele, sendo alguns muito graves (com inchaços que me fizeram ainda na infância passar meses sem comer nem pão feito fora de casa).
Além daquelas doenças consideradas “normais”.
Tinha uma alimentação com boa oferta de industrializados (iogurtes coloridos, achocolatado, leite e pão diariamente, lanchava bolachas recheadas, e era apaixonada por farinha láctea) e refeições principais tipicamente brasileiras (arroz, feijão, carne e salada).
Na adolescência, mantive os mesmos hábitos e fui gradativamente “piorando” esse padrão, por ter um pouco mais de acesso e autonomia de escolhas.
Aí entraram os salgados de cantina de escola, lanches de fast food, brigadeiro de panela com as amigas…
(Conheça o brigadeiro que “pode na dieta”.)
E, com isso, comecei a ficar um pouco “cheinha” (mas, como sou ectomorfa, não aparentava tanto) e com uma acne bem severa.
Só aos 16 anos menstruei pela primeira vez, e meses depois, fui diagnosticada com SOP (síndrome dos ovários policísticos), com a indicação do tratamento até hoje indicado: a pílula anticoncepcional (na época, usava o Diane 35).
Como estava muito incomodada com as minhas espinhas, fiquei muito animada com o tratamento.
E, de fato, rapidamente a pele ficou muito lisinha e eu passei a menstruar todos os meses. Também passei a ter cólicas, e muitas oscilações de humor.
Ao longo do tempo, troquei algumas vezes de medicação, mas jamais de método.
Afinal, ele continuava sendo recomendado pela minha ginecologista de confiança, e eu mesma não considerava um problema utilizar.
Hoje em dia considero que tive muita sorte, considerados os riscos e casos diversos envolvendo quem faz uso de pílulas.
Conforme fui passando para a vida adulta, fui gradativamente piorando de saúde e aumentando de peso.
Afinal de contas, conforme meu padrão aquisitivo permitia, eu ia me recompensando com as comidas de que mais gostava, e ficando mais sedentária e cansada – pois agora eu já trabalhava como “gente grande”.
Sendo que, nessa jornada, identifico um ponto muito importante da parte estética.
Em dezembro de 2012, ao voltar de uma viagem a trabalho, o vestido novo que havia comprado em novembro (apenas um mês antes) precisou da ajuda de dois amigos que moravam comigo para fechar nas costas!
Eu não tinha muito o hábito de me pesar… Mas, em algum momento, numa farmácia da vida, eu encontrei o número de 73kg.
Esteticamente, eu não me sentia mal…
Mas o fato é que estava usando numerações cada vez maiores, e minha saúde se deteriorava.
Eu vivia gripada, com alergias respiratórias, tomava omeprazol todos os dias (sofria de azia e refluxo), e havia lesionado a lombar (por trabalhar sentada, e pelo sobrepeso na barriguinha, que sobrecarregava ainda mais a coluna).
Impactada com o efeito estético disso, comecei a controlar um pouco melhor o que comia, através do aplicativo FatSecret, sem fazer dieta nem restringir grupos alimentares.
No entanto, só pelo fato de ter aquele contador me mostrando o quanto eu já havia consumido naquele dia, fui ficando mais consciente das quantidades.
(É um exemplo bem parecido do Phil Libin, que emagreceu apenas por usar uma planilha.)
Então, apenas com isso, já eliminei de uns 6 a 7kg ao longo de um ano.
Foi quando voltei de umas férias muito safadas no Uruguai (cheias de empanadas e churros), que procurei pela primeira vez uma nutricionista funcional, porque queria emagrecer.
E foi durante a consulta com essa nutri que tive uma verdadeira epifania.
Porque ela me perguntou sobre meu estado geral de saúde – e foi ficando espantada com o que via.
Por exemplo, o fato de que eu tomava há quase 3 anos omeprazol todos os dias (e mesmo assim ainda tinha refluxo e azia), e usava fluconazol semanalmente (um tratamento na unha que durava meses e não se resolvia).
Além de todos os outros detalhes que eu considerava “parte da vida”, como minhas crises de enxaqueca – que me fizeram trocar de pílula anticoncepcional para uma que durava 28 dias, então eu estava há anos sem menstruar.
Comecei um novo estilo alimentar e logo no primeiro mês fiquei encantada com a disposição e energia que estava sentindo.
Também perdi 4kg na balança e joguei fora os remédios que tomava com regularidade.
A melhora foi visível, não apenas estética (que TODO MUNDO comentava), mas no meu sono, na completa ausência de alergias e mesmo de gripes.
Eu estava muito feliz no geral.
Alguns meses depois, no entanto, comecei com uma sequência que não acabava nunca de infecções urinárias.
E com elas vi minha recém-conquistada imunidade ir embora, de tanto antibiótico que vinha utilizando.
O peso (63kg) já não me incomodava, mas sabe como é: sempre fica aquela gordurinha que a gente não se conforma.
Foi numa madrugada de dor que me ocorreu que uma nutricionista poderia me ajudar a recuperar a imunidade – assim como no passado uma nutri já havia me ajudado a emagrecer.
Uma amiga minha era fissurada nos Instagrams paleos da vida e assim eu descobri minha nutri querida, a Nanda Muller.
Que naquele momento ainda era “quase” anônima e atendia exclusivamente em Jaraguá do Sul.
Confira nossa entrevista com a Nutri Nanda Muller.
Nós montamos um plano alimentar inicialmente voltado para a questão da imunidade, sem interesse no emagrecimento.
E essa foi minha primeira experiência no mundo paleo (ainda sem ser low-carb).
Fique bastante impactada com os resultados em emagrecimento mesmo sem querer: foram quase 5kg entre uma consulta e outra!
Para encurtar muito a história, ao longo de 12 meses, eu que já me considerava tendo emagrecido, ainda emagreci outros 5kg, chegando aos 55kg, peso que mesmo em toda a minha adolescência não lembro de pesar.
Com outras vantagens: sem ter tido uma gripe sequer, me livrando dos anticoncepcionais (e estando sem cistos nos ovários desde então), com muito mais qualidade de vida e saúde física!
Algumas outras vantagens que eu não esperava obter foram gradativamente aparecendo: cabelos que sempre foram ralinhos começaram a se multiplicar feito capim, as unhas finalmente pararam de descamar e se quebrar por nada, a liberdade psicológica do jejum intermitente (que passei a praticar com regularidade em minha vida, apenas para ver o quanto me sentia mais livre, voando), e os elogios das pessoas, sempre me dizendo que eu estava ficando mais bonita (não só mais magra, que isso já estava – as pessoas constantemente me dizem que estou tão bonita!).
Acho que isso se deu porque hoje estou feliz com o estado interno e externo que meu corpo tem.
Sinto que minha mente ajuda meu corpo, e o contrário também é verdade: quando vou ter alguma fase mais conturbada da vida, peço para mim mesma para segurar bem a barra, que vamos passar por uma turbulência (eventual falta de tempo, ou muito trabalho), e o vejo responder bem a isso.
Agora eu confio na minha própria estrutura!
Sempre fui apaixonada por culinária, gastronomia e por fazer a minha própria comida.
Antes de todas as dietas, eu já fazia meu próprio pão e macarrão em casa, tinha a preocupação em consumir orgânicos, mas com essa filosofia de comer comida de verdade, focada em bicho e planta, minhas preparações (e meu paladar) se modificaram imensamente.
Hoje eu sou mais carnívora que antes, quando consumia massas vorazmente, e enfio vegetais em todos os momentos do dia, abusando dos temperos, e me beneficiando das gorduras gostosas e naturais.
Hoje em dia, uso o meu instagram (@thaismacadamia) para mostrar pelo menos uma refeição dessas por dia, as descobertas culinárias que vou fazendo nas viagens e os pequenos projetinhos que me insiro (de vez em quando topo algum desafio como o #bichoeplanta que adoro, ou como agora que estou me preparando para minha primeira prova de corrida.
Me acompanhem por lá!
Conclusão e Palavras Finais
Hoje vimos a real reviravolta de saúde pela qual passou a Thais.
Mostrando que alimentação vai muito além de emagrecimento.
E nós adoramos receber histórias assim!
Porque elas ajudam a inspirar e motivar pessoas (especialmente quem está começando).
Por isso, se você tiver uma história de sucesso e quiser vê-la aqui no site, mande um email para [email protected] ou para [email protected].
Porque ficaremos felizes de ler e compartilhar sua trajetória.
Se você quer ver outros relatos de sucesso com a alimentação, acesse a página Depoimentos e Casos de Sucesso.
Porque tem de tudo lá:
- tem relatos de gente que emagreceu 48 kg comendo churrasco,
- gente que se livrou do efeito sanfona,
- gente que emagreceu mesmo depois da segunda gravidez…
e até mesmo outras pessoas que simplesmente recuperaram a saúde e se livraram de problemas chatos como azia, refluxo, colesterol e muito mais.
Então, se você já está tendo sucesso com seu novo estilo alimentar, sinta-se à vontade para mandar sua história para nós.
E, se ainda não está… esperamos poder te ajudar a construir o seu caso de sucesso.
Um bom ponto de partida é conferir como montar o seu cardápio de dieta low-carb.
Assim você consegue entender as bases da dieta, para garantir seu sucesso nela.
Em breve esperamos receber seu email ;)
Forte abraço,
– Guilherme e Roney