No podcast de hoje, contamos com a presença da Mariana Montezzana.
A Mariana é fundadora do blog Vida Low-Carb, autora do livro Low-Carb Sem Mistérios e do Programa Low-Carb Na Prática.
E ela acaba de lançar um produto de Culinária Low-Carb muito bacana.
É o Cozinha Criativa Low-Carb.
Um programa feito para pessoas que estão iniciando a low-carb e querem entender melhor como é o dia-a-dia na cozinha.
Ele conta com receitas rápidas e práticas — para comer com muito sabor, e sem complicação.
(Clique aqui e saiba mais.)
Após emagrecer mais de 30 kg e transformar a alimentação low-carb em um novo estilo de vida, a Mari agora ajuda milhares de pessoas a atingirem resultados semelhantes.
Escute a entrevista completa para saber exatamente:
- qual a história da Mariana com a Vida Low-Carb,
- como ela faz para viver a dieta com duas crianças pequenas em casa,
- quais as principais dificuldades que ela identifica em quem tenta seguir a alimentação baixa em carboidratos,
- por que pensar na dieta como intervenção de curto prazo é uma fórmula para o fracasso,
- quais as questões emocionais que têm de ser trabalhadas para termos sucesso em mudanças de estilo de vida,
- formas úteis que a Mariana usa para lidar com as questões emocionais de alimentação — e mesmo procrastinação no trabalho,
- como encontrar seu verdadeiro equilíbrio (e aprender a encaixar exceções da dieta com sabedoria),
- a importância de usar receitas — e a importância de saber ficar sem elas,
- como viver uma alimentação “low-carb brucutu”,
- a verdade sobre identificação com o público por viver a mesma realidade,
- o poder do hábito e a importância da organização,
- quais os outros hábitos saudáveis da Mariana,
- a interessante maneira como a Mari planeja sua vida,
e muito, muito mais!
Escute tudo — e anote as melhores partes! — clicando no player abaixo.
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Depois não se esqueça de avisar a Mari que você ouviu o podcast!
As melhores maneiras de acompanhar o trabalho dela e aprender cada vez mais são:
- Instagram @vidalowcarb
- Canal do YouTube vidalowcarb
- Facebook Vidalowcarb
- Blog vidalowcarb.com.br
- eBook Low-Carb Sem Mistérios
- Curso em Vídeo Programa Low-Carb na Prática
- [NOVO] Curso em Vídeo Cozinha Criativa Low-Carb
- Livro Físico 21 Dias Para Uma Vida Low-Carb.
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Tenho certeza que você tem muito a ganhar acompanhando as inteligentes dicas da Mari.
A transcrição completa do episódio está disponível abaixo.
Ao final desta página, aproveite para deixar seu comentário contando o que achou do podcast.
Obrigado por estar com a gente todas as segundas-feiras!
Conteúdo do post:
Transcrição Completa Do Episódio
Guilherme: Bem-vindo a mais um podcast do Senhor Tanquinho.
Eu sou o Guilherme.
Roney: E eu sou o Roney.
E aqui a nossa missão é deixar você no controle do seu corpo.
Guilherme: Olá, Tanquinho! Olá, Tanquinha!
Bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast.
E hoje temos conosco a Mariana Montezzana, da Vida Low Carb.
Tudo bem, Mari?
Mariana Montezzana: Tudo bem e você?
Guilherme: Tudo ótimo!
Mariana Montezzana: Que bom! Que legal!
Muito legal estar aqui falando com vocês!
Roney: A Mariana, para quem não sabe, é autora do blog Vida Low Carb, que é um dos maiores blogs sobre low-carb do Brasil; também do e-book “Low Carb sem Mistérios” e do programa Low Carb na Prática. Não é isso, Mariana?
Mariana Montezzana: É isso aí!
E também teve mais recentemente o lançamento do livro impresso, que está nas livrarias de todo o Brasil, 21 Dias para uma Vida Low Carb.
Guilherme: Show! Muito bom! Muitos conteúdos sobre low-carb.
E como você começou a se interessar por isso?
Conta para a gente quem é a Mariana, qual é a sua história com a low-carb.
A História Da Mariana
Mariana Montezzana: A minha história com a dieta low-carb começou há quase sete anos atrás.
Eu sempre fui companheira fiel do efeito sanfona, então eu sempre consegui emagrecer comendo menos.
Mas nunca conseguia comer menos por muito tempo — e acabava retomando o peso.
Então logo que eu tive o meu segundo filho, chegou a hora de voltar da licença maternidade e eu estava com 30 quilos a mais do que antes de ter engravidado.
Aí tive mais uma daquelas epifanias de “Nossa, eu preciso emagrecer urgente” e fui atrás de cortar calorias.
E aí eu fui em dois ingredientes que eu sabia que eram super calóricos, que eram o açúcar e a farinha.
E aí fui atrás de maneiras de planejamento de comer sem esses dois ingredientes.
E aí fazendo pesquisas em site dos Estados Unidos eu acabei entrando em contato com esse conteúdo sobre alimentação low-carb, na época na chamada dieta Atkins.
E também fui sabendo que existia dieta paleo, entendendo que por trás disso tudo tinha um conceito.
E era o da redução de carboidratos para emagrecimento no lugar da contagem de calorias — aquilo para mim foi uma grande descoberta.
Eu também comecei a me interessar muito pelo assunto e enquanto eu estava me “nerdificando” cada vez mais, eu ia emagrecendo de uma maneira que nunca tinha acontecido.
Então eu me peguei assim, pela primeira vez, aos 33 anos de idade, gostando de fazer dieta, curtindo, comendo bem, feliz com o meu corpo…
E aí, nisso tudo era muito conteúdo em inglês, muito conteúdo com aquela pegada bem científica, tentando convencer as pessoas de que low-carb funcionava melhor que contagem de calorias.
Daí eu comecei a perceber que faltava muito conteúdo a partir desse ponto que a pessoa pensa o seguinte.
Tá bom, eu quero isso, acho faz sentido e realmente eu já percebi que emagrece.
E agora, como é que faz para tocar isso, para transformar em um estilo de vida, pra viver isso ao longo dos anos?”
Então eu sempre gostei muito de escrever, sempre trabalhei com coisas relacionadas a isso, sempre trabalhei com marketing de produto.
E mesmo quando criança eu gostava muito de escrever, é uma coisa que sempre foi… eu gosto muito de ler e de escrever.
Então eu comecei a escrever alguns artigos explicando como fazer low-carb de um jeito mais simples que eu consegui explicar, com foco também em quem estava começando.
E também com foco na manutenção porque logo que eu perdi os primeiros 15 quilos eu pensava.
“E agora? Eu já perdi 15 quilos outra vez e voltei a engordar. O que vai ser diferente dessa vez?”.
E aí comecei a ir atrás de conteúdo de manutenção e não achava nada.
Inclusive é curioso… você vê muitos antes e depois, muita história de emagrecimento, mas você vê pouca história de manutenção.
Então é essa voz que eu tento trazer no meu trabalho, que é a história de quem está mantendo esse estilo de vida mesmo com dois filhos, mesmo com uma vida super corrida… então esse é o ponto de vista que eu tento tratar.
Então a partir daí surgiu a ideia do blog.
Isso foi em setembro de 2012, então estou fazendo quase sete anos de dieta, seis anos do site.
E aí a partir daí, como maneira de monetizar o meu trabalho e o conteúdo do site, eu comecei com a elaboração de conteúdos que são específicos, que são os e-books e o curso, que ensinam outras pessoas a também viverem esse estilo de vida e ter todos os benefícios que ele traz.
Como Manter A Low-Carb Com Crianças Em Casa
Guilherme: Ah, perfeito!
Realmente, acho que um diferencial da low-carb para outras dietas é esse fator de se tornar um estilo de vida.
E é muito bacana você trazer isso no seu trabalho também.
Porque senão, se você só emagrece e depois volta a engordar de novo, também não adianta nada — não é tão diferente contar carboidrato e contar caloria.
E, Mari, você mencionou a questão da gravidez e tal, dos filhos pequenos…
Como foi fazer dieta, fazer essa transição realmente, virar de cabeça para baixo o estilo de dieta que nós estávamos acostumados a fazer, com as crianças em casa?
E como é manter a low-carb com eles?
Mariana Montezzana: Esse peso pós-gravidez é uma coisa comum para muita gente — essa dificuldade de perder peso depois do filho nascer, então é uma coisa que eu ouço muito nos relatos para o blog.
Esse foi o gatilho que me fez, de novo, buscar uma maneira de emagrecer. E foi bem tranquilo.
Na época eu tinha voltado da licença-maternidade, então usei e abusei de restaurante por quilo, me ajudou muito.
E o que eu tento fazer aqui em casa é nunca preparar comida para mim e comida para eles, então nós comemos a mesma comida — só que eles não fazem dieta.
Eles comem arroz e feijão, comem purê de batata, comem batata assada.
E hoje em dia até eu como um pouco dessas coisas, com moderação porque são coisas que são comidas de verdade, que são comidas super brasileiras, comidas super saudáveis.
Relacionado: as frutas também são alimentos saudáveis — conheça as melhores frutas para a dieta low-carb.
E eles comem!
Eu faço uma carne, acompanhamentos para eles — arroz e feijão — e faço uma super salada.
E eu só não como o arroz e feijão, então é bem simples, na verdade.
E em relação à alimentação deles eu não tenho coisas, assim, tipo o biscoito, o iogurte, suco em casa.
Mas eles comem essas coisas quando eles vão em festinha de criança.
[O Hilton contou algo parecido sobre a alimentação de seus filhos.]
A alimentação deles é totalmente convencional, eles comem livremente.
É um engano achar que mesmo assim eles não vão ser impactados de alguma forma porque eles acabam comendo de forma saudável também.
Acaba sempre sobrando o tal do arroz e feijão.
Eu faço… mesmo fazendo pouco sempre sobra, porque eles já naturalmente comem pouco.
Eu não sei se é porque veem que nós não comemos também e acabam, por imitação, não comendo.
Mas é bem tranquilo em relação às crianças.
Eu acho que não é um impedimento para fazer dieta.
As Maiores Dificuldades
Roney: Legal, Mari.
É bom saber que essa experiência com filhos não é uma experiência que nós temos, mas que, por outro lado, muitos dos nossos leitores acabam tendo.
São pessoas que já têm filhos também e é legal você estar aqui contando isso para a gente.
E, falando na nossa audiência, nós queríamos saber da sua audiência: o que você vê como maior dificuldade nas pessoas, aquilo que impede ou as dificulta a começar a emagrecer e atingir os objetivos?
Mariana Montezzana: Eu vejo que a maior dificuldade que as pessoas têm é a desconstrução da mentalidade convencional que acabou se formando sobre “o que é fazer dieta”.
Então as pessoas encaram a dieta como uma coisa temporária…
Eu mesma via dessa forma.
E mesmo com acesso a todo o conhecimento, sempre curiosa, estudando, mesmo assim eu achava que… eu fazia dieta de sopa, já diz dieta de barrinha de cereal…
Aquelas soluções que hoje eu vejo que não são soluções possíveis de serem levadas como estilo de vida, onde você passa fome.
(Um dos maiores benefícios das dietas low-carb é não passar fome. Conheça outros 5 benefícios da low-carb.)
Então essas coisas que eu já achei que eram, que eu demorei muitos anos para desconstruir, eu vejo que ainda segue sendo a maior dificuldade das pessoas.
Então você também pergunta o maior erro que as pessoas cometem, é justamente essa parte de tratar isso como uma coisa que você vai fazer por um tempo.
Relacionado: por quanto tempo é seguro seguir uma dieta low-carb?
Você vinha comendo de um jeito, engordou um peso que agora você vai perder e achar que durante 20 dias ou 30 dias você vai comer de um jeito e ter um resultado e depois voltar a comer do jeito que você comia antes…
Então não faz o mínimo sentido isso.
Só hoje eu vejo. É uma coisa óbvia que eu não via e que as pessoas ainda seguem muito nessa mentalidade.
Então a minha esperança também é que isso evolua.
Tanto eu, quanto eu sei que o trabalho de vocês também é bastante alinhado com isso, na destruição dessa mentalidade da dieta temporária e na construção de low-carb como estilo de vida.
Porque ela é uma estratégia que você pode usar, sim, para perder dois quilos se você acabou escorregando de alguma forma e tem dois quilos para perder.
Então sempre vai ser uma estratégia que te permite emagrecer, mas ela como alimentação temporária nunca vai dar certo.
Guilherme: É claro!
E é uma coisa que — assim como você disse — parece óbvia depois que você olha em retrospectiva e fala: “É claro! Se eu voltar a comer bolacha recheada e tomar cerveja todo dia, isso não vai se manter”.
Mas é uma mudança, sim, na mentalidade da pessoa, que não é instantânea, não é automático você ver as dietas como uma coisa de intervenção momentânea a vida toda e… não é uma alavanca que muda de uma hora para a outra.
Mariana Montezzana: E o engraçado é que ninguém está falando para a pessoa nunca mais comer um doce na vida, nunca mais comer um pedaço de pizza, ou nunca mais comer um macarrão.
Eu gosto de… e falando nesse assunto, há muitos anos, para mim ficou claro assim essa divisão, essa dicotomia que existe entre a pessoa ser super fit… não precisa ser.
Existe um caminho do meio, onde você pode… eu nunca passei a odiar.
Eu não acho que carboidratos são vilões. Muito pelo contrário. Tem alguns que eu continuo perdidamente apaixonada por eles.
A diferença é que você consegue ter uma relação de respeito pelo carboidrato como se fosse dinheiro.
Guilherme: Com certeza, Mari!
E essa questão de demonizar os carboidratos ou de querer voltar aos mesmos hábitos ruins de antes são dois erros comuns que nós vemos que as pessoas cometem bastante.
Qual é um outro erro que você vê as pessoas cometendo nessa jornada para transformar a low-carb em um estilo de vida?
Mariana Montezzana: Outro erro muito comum é esquecer que têm outras coisas que estão por trás de emagrecer, que não é só saber o que comer e o que não comer.
Existe um papel, o lado emocional e a maneira como você trabalha com as emoções, como você lida com as emoções muitas vezes comendo, é uma coisa que é muito presente.
O Comer Emocional
E para todo mundo, quase todo mundo come de forma emocional.
A comida está muito ligada à cultura, a valores de família — aquele almoço de família de domingo — então envolve muitas coisas que nós não podemos esquecer.
Então nós comemos porque nós queremos procrastinar.
Muitas vezes eu estou aqui trabalhando de tarde, eu tenho um trabalho que é difícil de fazer, e o meu cérebro, inconscientemente, começa a pensar em comida como forma de procrastinar o trabalho.
Então são tantas coisas que estão por trás e que uma consulta com uma pessoa que é nutricionista, ela vai te orientar sobre essa parte de cardápios, o que comer e o que evitar.
Mas não vai resolver às vezes o problema que é o principal responsável pelo peso que a pessoa tem a mais, que é esse não saber lidar com as emoções e acabar descontando na comida.
E também não dá para achar que: “Ah, eu vou aprender a lidar”.
Então eu, por exemplo, continuo lidando com questões de comer emocional, só que cada vez mais eu vou ganhando mais consciência.
E ganhar consciência é o primeiro passo para você conseguir tomar alguma atitude, seja canalizar aquelas emoções de outra forma ou, o que é pior, nós esquecemos o lado emocional e não é por desconhecimento, é porque nós sabemos que, uma vez que nós estamos conscientes disso, nós precisamos entender o que está por trás disso.
Por exemplo, quando eu estou procrastinando um trabalho aqui: “O que está por trás disso?”.
Às vezes eu estou escrevendo um roteiro para vídeo e vídeo é uma coisa que eu tenho vergonha de fazer, eu sou mais introspectiva, é uma coisa que eu sofro muito para fazer.
Daí você começa a entender o que está por trás: “Ah, é medo de aparecer no vídeo”. Aí você então requer se analisar.
Então eu acho que o erro é justamente as pessoas colocarem em detalhes da dieta — o que emagrece, o que engorda… até de exercícios, qual é o treino que vai fazer você queimar 30% mais gordura que outro — e se esquece do básico, que é não comer de forma emocional, que é trabalhar na formação de hábitos.
E o básico é o mais difícil.
Então as pessoas ficam: “Ah, mas eu fico confusa, eu não sei o que comer, eu não sei o que comer…”, mas isso é o menor dos problemas.
É um skill da vida adulta, um conhecimento necessário para a vida adulta você aprender a lidar com as suas emoções de forma que não com a comida.
E mesmo assim saber que você vai estar sujeito a essas ocorrências de comer emocional e ter que tirar disso o aprendizado e também buscar outras formas de canalizar essas emoções, de lidar com elas sem ser através da comida.
Roney: E para você, particularmente, quais são essas formas? Para quem está se perguntando agora.
Mariana Montezzana: Então, eu sei que é estranho falar, mas hoje eu realmente me considero muito conectada a exercícios físicos, eu tenho um prazer enorme de fazer.
E é uma virada tão grande na minha vida que eu nunca achei que fosse possível.
Então passei de uma criança gordinha, que era a última a ser escolhida nos times da escola, para alguém que treina três vezes por semana — algumas vezes mais, mas nunca menos que três vezes por semana.
Então hoje eu consigo trabalhar nos hábitos, estou com o corpo, com 39 anos, que nunca pensei que fosse ter.
Então uso muito exercícios, uso muito isso de me analisar mesmo, olhar as coisas que acontecem comigo, jogar limpo comigo, analisar as coisas que acontecem, escrever a respeito.
Encarar realmente as questões e fazer coisas para mudar porque isso é protagonismo na vida: em vez de você ficar… não estou dizendo se escondendo atrás de um consumo exagerado de comida, como se eu não fosse sujeita a isso… é aquilo que eu disse, todo mundo está sujeito e sempre vai estar.
A questão é como você vai evoluir isso ao longo do tempo.
Então eu não me livrei totalmente, mas hoje eu consigo entender.
E não quer dizer que você nunca mais vai comer uma pizza ou um macarrão, mas hoje cada vez mais, as vezes que eu saio da dieta, são escolhas completamente lúcidas.
Por exemplo, estou a fim de comer um sushi.
Estou a fim de ir em um restaurante de sushi, aqueles que custam mais caro, para comer livre e quero, assim, dar prejuízo para os caras!
Então é uma coisa que eu fico desejando por um tempo — até tenho uma lista de coisas que eu gostaria de comer, sei lá, restaurante que eu quero voltar e tal — aí coloco ali e fico maturando aquela ideia.
Então é uma coisa planejada, que eu chego lá e aproveito.
Aproveito cada grama de carboidrato que eu estou consumindo.
Então cada vez mais acontece esse tipo de saída da dieta — que eu não considero nem saída, eu considero como parte da dieta, como parte de conseguir tocar isso no longo prazo também é continuar aproveitando as comidas que eu gosto.
Porque eu nunca deixei de gostar de sushi, nunca deixei de gostar de pastel de feira.
Espero nunca deixar de gostar!
Espero sempre poder aproveitar essas coisas, quero sempre ter o meu dia-a-dia, a minha rotina tão bem cuidada no sentido de alimentação, que eu possa sair da rotina comendo esses alimentos.
A ideia é que cada vez menos acontecem aquelas jacadas, aquelas coisas sem sentido nenhum, tipo comer aquele chocolate com gosto de parafina, sabe?
Essas coisas ou comer um Ruffles… esse tipo de coisa cada vez menos acontece.
Guilherme: Porque não faz mais sentido, né?
Faz sentido você, quando é para não estar na rotina, no dia-a-dia — que já é gostoso, que já é low-carb, saudável — quando é para sair disso tem que ser uma coisa que vale a pena mesmo.
(A Nutri Nanda Muller falou algo similar no nosso podcast: “Tem que valer cada gota de insulina”.)
Mariana Montezzana: Sim, sim. Nós não brincamos em serviço! É
para jacar, que seja com qualidade, né?
Guilherme: Uma jacada de respeito!
Mariana Montezzana: De respeito, com certeza!
Encontrando Seu Equilíbrio Na Low-Carb
Guilherme: E isso é uma grande felicidade, a nosso ver, essa possibilidade de ter um estilo de vida em que você segue uma coisa mais regrada, mais saudável, mais organizada durante 90% do tempo, e nos outros 10% você ter a liberdade de conhecer restaurantes novos, gastronomias novas…
Mariana Montezzana: Sim!
E se tu for pensar, isso sim… as pessoas falam: “Ah, low-carb é uma dieta muito restritiva, o certo é você comer de tudo com equilíbrio”.
Mas aí você tem que perguntar o seguinte:
O que é equilíbrio para você e o que é equilíbrio para mim?”
E se você for ver o que eu estou falando aqui, o que eu estou propondo, e você também está concordando comigo, isso sim é comer com equilíbrio.
Porque você comer pizza toda semana não é comer pizza com equilíbrio.
Você ir conhecer a pizzaria mais top que acabou de abrir na cidade, isso sim, é comer pizza com equilíbrio.
Ou fazer uma pizza em um forno de pedra na sua casa, com a sua família. Isso sim é comer pizza com equilíbrio.
Então o estilo de vida low-carb não é restritivo no ponto de “você nunca mais pode comer”.
Então é aquela frase: “Conversando direitinho todo mundo come carboidrato sem engordar, aproveitando o que os carboidratos têm de melhor a oferecer”.
Guilherme: Com certeza.
E acho que um ponto legal que nós estamos falando agora de receitas, de pizza, etc, é que também têm adaptações low-carb que podem ajudar as pessoas, especialmente em uma transição.
Ou, é claro, às vezes também, com o equilíbrio da pessoa, às vezes não é comer um bolo tradicional toda semana em que ela vai ficar parece que em coma, que não consegue fazer nada depois daquela overdose de açúcar.
Mas que ela pode ter uma receita low-carb que é tão gostosa quanto a outra, só que ela se sente melhor comendo.
(Por exemplo, um bolo de cenoura low-carb.)
Nesse sentido, como você acha que as receitas low-carb podem ajudar as pessoas e como elas podem atrapalhar?
Mariana Montezzana: Eu vou contar como foi comigo e acho que responde as duas perguntas: como ajuda e como atrapalha.
Tipo, no início, acho que todo mundo passa por essa cruzada: “Ah tá, como é que eu vou fazer o bolo agora que eu estou na alimentação low-carb?”.
Aí você descobre que tem farinha de linhaça, farinha de berinjela, ou farinha de amêndoas, que custa, sei lá, R$70,00 o quilo.
Aí você começa a testar várias coisas com aquilo, se decepciona bastante também, joga bastante dinheiro fora… aí depois você entende que o básico é o que funciona.
Então eu acho que as receitas de versões low-carb para alimentos high carb funcionam para a transição [como este brigadeiro low-carb], mas eu acho que é importante se desapegar desses formatos.
Acho que é bem importante.
“Ah, nunca mais vou viver sem pão. Ah, tem pão low-carb!”
Mas o formato é que é o hábito.
O hábito está naquele formato, então é possível usar receitas para a transição e também é necessário se desconectar da necessidade de sempre fazer receitas e sempre comer receitas.
Eu gosto muito de ler sobre história da alimentação, né?
Daí no contexto histórico de alimentação você vê que as pessoas saíam para trabalhar e elas não levavam uma lasanha de berinjela.
Elas levavam um pedaço de queijo, um pedaço de frango e um tomate.
Então eram alimentos inteiros.
Receita é uma coisa que… hoje eu estou em um momento super brucutu da minha alimentação.
Hoje eu estou mais migrando para essa coisa mais utilitária, sabe?
Então cada vez menos eu faço receitas.
Mas receitas são legais, são necessárias, são divertidas de fazer e você consegue trazer pessoas que não estão fazendo low-carb, fazerem receitas low-carb incríveis que acabam também alimentando e agradando todo mundo, todo mundo acaba se interessando pela dieta pelas receitas maravilhosas que ela faz.
Mas acho que tem esse apego muito ao formato da receita, que vocês devem entender do que eu estou falando.
Você coloca uma foto de um ovo frito, daí “cadê a receita? Cadê a receita?”.
Então eu acho que é necessário aprender a ter mais criatividade na cozinha, a conseguir bolar, misturar comida de forma que você nem chame de receita, é só uma comida misturada e que uma pessoa simplesmente de olhar aquela foto consiga se basear naquilo para criar um outro prato com o que ela tem em casa.
Mas também a parte das receitas doces, a parte de confeitaria low-carb, sim, que é mais… que exige mais uma receita, um passo a passo.
Mas mesmo assim também eu faço poucas receitas low-carb.
Eu produzo muito, então quando eu paro para produzir receita para canal de YouTube, eu faço uma vez a cada dois meses.
Então nós gravamos receitas por dois dias e fica com comida congelada por dois meses, até a próxima gravação porque eu não tenho esse costume nem de comer sobremesa, nem de fazer tanta receita.
Eu acabo comendo mais de uma maneira utilitária.
Mas quero sempre estar produzindo receita, quero sempre estar criando ideias e tudo o que eu faço, de todo o meu material, é tudo produzido, fotografado e testado na minha cozinha.
Então eu nunca faço nada de copiar receita de outro lugar, traduzir e colocar.
Tudo é testado e eu sei que funciona e eu sei que é low-carb, eu sei que é com ingredientes simples que são fáceis de achar, então tudo é pensando nisso.
Receitas Práticas Para Você
Roney: Então, Mari, é nessa mesma linha que nós estamos falando de receitas.
Nós sabemos que você está produzindo, está lançando um novo material com essa temática. Você poderia falar um pouco mais dele para nós?
Mariana Montezzana: Sim.
Estou lançando um novo programa.
Eu já tenho o e-book “Low Carb sem Mistérios” e o programa “Low Carb na Prática”, que ensina como viver esse estilo de vida.
E a partir da demanda das pessoas, muitas perguntas sobre técnicas de maneira de congelar alimentos, muitas perguntas se congela ou não, como substituir alimentos…
Então eu criei um novo programa, que é o programa “Cozinha Criativa Low Carb”.
Ele é feito para pessoas que estão iniciando a low-carb e querem entender melhor como é o dia-a-dia na cozinha…
O que muda em relação aos preparos convencionais, como fazer essas substituições…
E também preparos básicos que a pessoa pode tirar da cartola tendo poucos ingredientes frescos em casa.
Todas receitas rápidas e receitas que podem ser multiplicadas por várias outras.
Então eu peguei todas as soluções que nesses seis anos de low-carb funcionaram e ainda funcionam na minha cozinha e coloquei tudo nesse curso.
Ele é feito de vídeo-aulas de culinária prática e também de materiais complementares, que são sugestões de cardápios contendo essas mesmas receitas e preparos que eu mostro ao longo do programa.
E também como bônus do programa, têm três e-books só de receitas.
As pessoas pedem muitas receitas, então tem muita demanda por receita.
Só que eu fiz de forma temática: eu fiz o low-carb econômico, que é o low-carb mais barato do mundo.
Ele é uma crítica comum à alimentação low-carb, que ela pode sair mais cara.
Então pode — se você investir em ingredientes caros.
Mas eu sempre nas minhas receitas busco simplicidade e o low-carb econômico é onde eu reúno todas as receitas.
E também na linha da simplicidade tem outro e-book que é o “Low Carb de uma Panela Só”, que é uma coisa que eu faço bastante naquilo que eu estava falando de alimentação utilitária: pegar uma proteína, lançar ali todos os vegetais que eu tiver na gaveta de vegetais numa frigideira Wok e preparar uma refeição que fica pronta em 25 minutos. Então também um e-book sobre isso.
E o e-book “Cetose Total”, que é onde eu reúno receitas com pouquíssimos carboidratos, também receitas simples e que com certeza vão turbinar o emagrecimento.
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Guilherme: Ah, legal!
Então eu estou vendo que têm várias vertentes dentro — gostei especialmente dessa do low-carb baratinho aí.
E nós adoramos isso!
Temos até tem um e-book de receitas baratas que nós selecionamos, dentre as que nós publicamos, e fizemos um e-book grátis.
Todas elas custam menos de R$10,00 para mostrar que mesmo dos doces, dentre tudo, têm opções em conta.
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Eu acho legal você atacar essas diversas vertentes, da panela só e as outras, porque são realidades que quase todo mundo acaba buscando.
Um dia a pessoa quer muitos poucos carboidratos ou um dia ela quer economizar, ou um dia ela quer praticidade.
Então são várias situações diferentes que uma mesma pessoa pode passar.
Você pensou em alguma pessoa específica que poderia se beneficiar mais desse seu novo curso?
Ou alguma situação específica: é para iniciantes, ou para quem gosta de cozinhar, para quem não sabe?
Para quem é e para quem não é o seu curso?
Mariana Montezzana: Para quem não é o curso: não é técnica super MasterChef de cozinha gourmet, tá?
É até uma ideia de fazer para o futuro, de fazer alguma coisa mais elaborada de receitas mais refinadas.
Mas essas são receitas simples, são receitas que uma pessoa com o mínimo de habilidade na cozinha consegue reproduzir e também é tudo pensado para pessoas que têm uma vida super corrida.
Então no site eu converso muito com pessoas que têm exatamente o mesmo perfil que eu.
Eu vou fazer 39 anos, então são mulheres nessa faixa de 25 a 45 anos; mulheres que têm, exatamente como eu, dois filhos; mulheres que, exatamente como eu, trabalham.
Então o fato desse programa refletir exatamente o que eu faço na minha cozinha e que permite manter o meu peso sob controle há mais de seis anos é o motivo pelo qual as pessoas deveriam comprar e se identificar com esse curso.
E tem muito o que aproveitar ali de ideias, que vão tornar mais fácil e mais possível manter o estilo de vida low-carb ao longo da vida toda.
Guilherme: Perfeito, Mari!
Acho que foi uma boa indicação das pessoas, até porque eu imagino que deve rolar uma identificação muito grande do seu público com você, por vocês dividirem muitas características.
É até uma coisa que nós às vezes acabamos não tendo.
Outro dia uma senhora veio falar: “Por que vocês não falam de low-carb para quem tem mais de 50 anos? Vocês são jovens e sarados!”,
Eu falei: “Mas nós continuamos falando da comida de verdade, os pilares são os mesmos: comida de verdade, movimento inteligente, descanso, manutenção de estresse — você ter um espaço para brincar, um espaço para relaxar. Os pilares são os mesmos”.
Mas às vezes a pessoa que está falando a informação, ser diferente, tem uma característica, digamos, demográfica; rola uma dúvida: “Será que isso é para mim?”.
Rola esse medo.
Mariana Montezzana: Conversando com alguém que se parece com você, você consegue perceber: “Isso é possível para mim! Se aquela pessoa que tem uma vida parecida com a minha também está conseguindo fazer, eu também consigo”.
Mas o que conecta é o por que low-carb funciona: para pessoas jovens, pessoas velhas, crianças, pessoas ricas, pessoas pobres.
É o simples. Inclusive é o que mais emagrece, o mais barato.
É simplificar sempre, então nessa linguagem está todo mundo alinhado.
Hábitos E Práticas Saudáveis Para Ser Feliz
Roney: Com certeza, Mari.
Já chegando mais à parte final do nosso podcast, nós queríamos saber um pouco mais sobre os seus hábitos saudáveis.
Nós já sabemos que você faz dieta low-carb, você mencionou que treina…
Tem mais alguma coisa importante que você queira destacar nesse sentido de cuidar da saúde?
Mariana Montezzana: Então, eu busco fazer as coisas que eu quero: eu uso muito planejamento.
Acho que também é uma coisa que contribui para a dieta, então eu busco muito planejar as coisas que eu quero realizar.
Coloco até a menina, Ticiane Toledo, é um perfil que eu recomendo bastante, chama @alimentandoaautoestima, no Instagram.
Ela estava falando esses dias da importância de você estar organizada e como isso contribui também para a alimentação, né?
Então no meu trabalho eu também trago, além do poder do hábito, eu estou fazendo um material agora, que é um Guia Low Carb para você criar o hábito dos exercícios em 2019.
Porque tudo é planejamento, então você se propor a fazer seus combinados pessoais, a colocar no papel as coisas que você quer.
Até aquilo que eu estava falando antes, de lidar com o lado emocional, eu tenho um Google Docs aqui no meu computador onde eu tenho até tudo listado quais são os meus maiores medos, quais são os meus pontos fracos, o que eu quero, qual é o tipo de pessoa que eu gosto de conhecer e que eu me sinto bem perto.
Então se planejar e colocar as coisas no papel eu acho que é uma atividade que traz muita qualidade de vida porque você está falando aí de design de estilo de vida: quais são as coisas que você aspira?
E como você pode, pelo menos se não… até porque o que eu aspiro além da alimentação, na vida também, é simplicidade.
Então não é nada impossível de… as coisas que eu quero não são impossíveis de realizar.
Mas mesmo que seja realizar coisas que te aproximem das coisas que você quer, ou pelo menos fazer as coisas que você se combinou a fazer.
Para mim, mais do que, sei lá, ir para a academia e treinar pesado, eu fico feliz com o fato de eu ter me proposto a ir três vezes por semana na academia o ano inteiro, e de fato ter ido, e olhar meu calendário aqui na parede todos os dias que eu fui e falar: “Nossa, eu combinei que eu ia e eu fui”.
Então acho que tudo isso… e é louco que tudo começou.
Porque quando nós vamos para o trabalho nós fazemos projetos para a empresa que nós trabalhamos e é tudo lindo e maravilhoso.
Mas quando chega na hora de fazer projetos que envolvem a nossa vida pessoal, nós acabamos, muitas vezes, recuando, deixando para depois, não colocando no papel, não sabendo, nunca nem ter sentado em um café, na sua própria companhia, para pensar.
Então, acho que como atividade que para mim traz… que melhora o meu estilo de vida, além da alimentação, é essa parte de design de estilo de vida, de planejamento das coisas que eu quero que aconteçam para mim.
Guilherme: Nossa, excelente resposta!
Acho que a questão emocional entra aí também, né?
Porque muitas vezes é fácil olhar com mais distanciamento e raciocínio lógico para as coisas do trabalho.
Enquanto quando nós pensamos na vida pessoal nós ficamos muito paralisados pelo medo, temos muito apego com as nossas identidades.
Enfim, é muito mais difícil mexer nisso.
Mariana Montezzana: Sim, coloca muito em fatores externos a responsabilidade que é nossa, então essa coisa da gestão, que nem eu falo muito isso no meu trabalho também.
Se você quer emagrecer, você pode até contar com a melhor pessoa, nutricionista; o melhor preparador físico; o melhor psicólogo.
Mas o capitão do projeto, a pessoa que vai tocar tudo, que vai se conhecer, inclusive os fatores que dizem respeito à alimentação e que dizem respeito ao seu emocional, é você.
Então não dá para procurar fora de nós essa gestão da nossa vida.
Guilherme: Com certeza.
Mari, acho que esse é um ótimo tom para nós encerrarmos aqui a nossa entrevista e se você tiver uma mensagem final para a nossa audiência pode deixar.
O microfone é seu!
Aproveita e fala também onde eles podem acompanhar mais de você e do seu trabalho. Nós mencionamos o blog “Vida Low Carb”.
Fala mais onde eles podem seguir os seus movimentos aí pela internet afora.
Mariana Montezzana: Então, acho que de mensagem final é se preocupem com isso que eu me preocupei desde cedo e que para mim eu acho que foi o segredo do sucesso para dar certo por tantos anos: é se preocupar como você vai manter.
Porque emagrecer com low-carb, com o tanto de estudos científicos, o tanto de casos, então funciona.
Funciona e é fácil.
Você não vai passar fome, vai comer bem, comida gostosa e tal.
Eu demorei um ano para perder 30 quilos, mas tem que pensar desde o início em como vai ser, você tem que se imaginar: “Como era meu dia-a-dia a 30, 40 anos atrás?”.
Então tem que pensar mesmo como estilo de vida, para a vida inteira.
É o único jeito de fazer funcionar, senão pode até funcionar por um tempo, mas você não vai conseguir manter esse resultado e vai ser mais uma tentativa frustrada de emagrecimento.
Então se preocupe desde o início com a manutenção do peso que você vai perder.
E para acompanhar o trabalho Vida Low Carb nas redes sociais – Instagram, YouTube e Facebook – chama vidalowcarb.
[Links para tudo isso no topo deste post.]
O site vidalowcarb.com.br, então tem livro gratuito lá de receitas de café da manhã e você também consegue conhecer os outros produtos “Vida Low Carb”, tem um monte de artigos gratuitos.
Os e-books e programas são formas mais estruturadas e mais didáticas de você entender o conteúdo, mas tem muito conteúdo de qualidade gratuito.
Para quem gosta de mexer e de fuçar é totalmente possível, então a falta de grana nunca pode ser desculpa também para fazer acontecer.
Então tem saída econômica, tem maneira de você se educar sem gastar dinheiro nenhum, tem maneira de você se alimentar saudável gastando super pouco e o caminho é simplicidade.
Então segue lá, se inscreve para receber o e-book gratuito e segue também nas redes sociais.
Nos stories eu estou sempre contando receitinhas, contando também o lado da minha vida pessoal, mostrando um pouquinho.
Segue lá para a gente trocar uma ideia!
E queria agradecer também ao Guilherme e ao Roney pela oportunidade de estar aqui conversando com vocês.
Admiro muito o trabalho de vocês, acho que nós estamos bastante alinhados nesse objetivo.
Inclusive, você tinha colocado ali e eu esqueci de comentar o que eu acho que mudou nesse tempo todo que eu estou trabalhando com alimentação low-carb.
Eu acho que no fundo aconteceu um grande atingimento do propósito.
Quando eu comecei o meu propósito era popularizar a alimentação low-carb.
Isso super está acontecendo, então é um momento muito legal.
Eu lá do início fiz um cartaz assim:
Low Carb é o novo light”.
Então o light sai de cena e entra em cena a restrição das calorias que realmente importam, que realmente fazem a diferença, que são as calorias excessivas dos carboidratos.
Então eu estou muito feliz de estar participando dessa história, acho que tanto o Senhor Tanquinho, quanto Vida Low Carb são plataformas com informação de muita qualidade.
Então é uma grande alegria estar construindo isso junto com vocês.
Roney: Nós que agradecemos também, Mari!
Agradecemos a sua presença aqui, o seu tempo e suas palavras também, de ter falado agora e nos incluído também nesse movimento.
Com certeza é um orgulho para nós fazermos parte desse movimento de divulgação da dieta low-carb.
Quando nós começamos lá atrás eram praticamente os nossos blogs que tinham, acho que nós nem nos conhecíamos ainda porque os blogs eram pequenos, e agora estamos aí cada vez mais gente nos seguindo, mais gente tendo acesso a essa informação e isso é super importante para divulgar a boa ciência.
Mariana Montezzana: É isso aí!
Guilherme: Então muito obrigado, Mari, novamente, por ter participado.
Nós esperamos que o lançamento do seu novo curso de receitas seja um sucesso.
E, para quem nos ouviu até agora e se interessou por isso, nós vamos deixar os links todos no nosso site, vai ter um post dedicado a esse episódio aqui com transcrição, com os links úteis que a Mari mencionou, todos trabalhos dela e também mídias sociais, enfim.
E lá também você vai encontrar a transcrição completa do episódio, enfim, você pode compartilhar e ajudar esse episódio e a esse conhecimento chegar a mais gente.
Porque fazer low-carb nós já sabemos que é fácil na teoria.
Mas viver isso aí na prática é outra história e é um trabalho diário aí para perder peso e manter o peso perdido.
E a Mari ajuda muita gente a atingir esse objetivo.
Mari, muito obrigado novamente!
Para você que nos ouviu até aqui, muito obrigado por ter ouvido.
E nós nos vemos na segunda que vem.
Toda a segunda-feira tem podcast do Senhor Tanquinho.
Se inscreva para receber os episódios gratuitamente no seu celular toda segunda-feira.
Então é isso aí.
Um forte abraço
Guilherme e Roney: Do Senhor Tanquinho.