Neste rápido texto, nosso colaborador e coach Paleo Felipe Tuono conta como se dá uma relação de dependência emocional com a comida.
Com a palavra, Felipe Tuono:
É bastante comum identificar nas atitudes de uma pessoa com compulsão alimentar um ato compensatório.
A pessoa se permite algo (no caso, um alimento) por conta da não ocorrência de um evento desejado (ou mesmo por ele ter ocorrido, mas não da forma como ela gostaria).
O que ocorre é uma recompensa.
Inconscientemente, pensamos:
“Bem, já que eu não recebi o elogio do meu chefe como eu acredito que mereço, vou eu me dar aquilo que mereço. ”
“Como o meu marido não me dá atenção, meu único companheiro é este pudim.”
(E não estamos falando do delicioso Pudim Low-Carb.)
E por aí vai.
Nós procuramos a forma mais rápida de prazer.
E fazemos isso buscando suprir nossa necessidade mais básica e primitiva: a alimentação.
Alimento é conforto.
Alimento é segurança.
Alimento é garantia de sobrevivência.
E quanto mais calórico, mais promotor destes sentimentos ele é.
Então, optamos por comer os alimentos que nós gostamos e queremos – como forma de reafirmar nosso poder.
No entanto, sabemos que esses alimentos não são aqueles que vão realmente nos nutrir (nem colaborar com nossos objetivos).
E pior ainda: porque o verdadeiro problema – que não tem nada a ver com alimentação – continua não resolvido.
Jamais preencheremos um vazio emocional com comida. Jamais.
Isto soa óbvio quando estamos conscientes. Porém, perdemos a razão diante de uma geladeira aberta (e mal abastecida).
(Falamos sobre a importância de abastecer a geladeira corretamente neste vídeo gratuito):
Assim, acabamos “comendo nossos problemas”.
O que, por sua vez, gera ainda mais problemas.
Só que estes sim são relacionados aos alimentos: diabetes, hipertensão, sobrepeso, dores articulares, etc.
Por isso, a primeira medida a ser tomada é conhecer o problema – isto é, tomar consciência e aceitar.
Feito isso, devemos ter atitudes mais positivas em relação ao que acontece.
Por exemplo, as pessoas muitas vezes dizem:
“Eu não sei por que eu como tanto. Eu não sei por que eu não me controlo. ”
E é claro que a pessoa não sabe.
Pois, no momento em que ela diz isso, ela está procurando uma resposta consciente e lógica.
E essa resposta ela não vai encontrar.
Porque não há o menor sentido em comer muito uma vez que a reunião do trabalho foi ruim.
Porque isto não muda o que já aconteceu – nem torna a próxima reunião boa.
Faz sentido?
A pessoa busca a resposta nos alimentos, porém não é por conta dos alimentos que ela está com problemas.
Desta maneira, um círculo vicioso é formado – e a pessoa é dominada pela compulsão alimentar.
Torne conscientes os motivos que desencadeiam sua compulsão.
E, desta forma, assuma o controle da sua vida.
Sobre o Felipe
O Felipe atua como Life Coach e Coach Nutricional, sendo membro da Sociedade Gaúcha de Coaching.
Para saber mais sobre o trabalho dele, você pode entrar em contato pelo email [email protected]
Ele também está no Instagram como Felipe_Tuono, e tem uma página no Facebook.
Você ainda pode falar com ele no WhatsApp via (51) 9336-5404.
(E, falando em email, coloque o seu abaixo para receber as novidades do Senhor Tanquinho gratuitamente antes de todo o mundo).
Ola Stephanie, nós não conhecemos nenhum específico
Mas acho que é muito legal a leitura do livro do Teco Mendes: http://landing.senhortanquinho.com/tecomendes
Ola Fernanda!
Depende. Se tais alimentos forem verduras, legumes e carnes, é bem provável que independente da quantidade que você ingerir, você provavelmente vai perder peso.
Porém se esses alimentos permitidos forem, por exemplo, creme de leite (já ouvimos casos de pessoas que estavam se alimentando à base de creme de leite com adoçante, pois estava como permitido na dieta), é provável que você tenha dificuldades em perder peso pois apesar dos baixos carboidratos, trata-se de um alimento cheio de calorias vazias.
Resumindo, foque sua alimentação sempre em comida de verdade (carnes, ovos, legumes, verduras), e coma até a saciedade que os resultados com certeza virão!
Espero ter ajudado.