Geleia é tudo de bom né?
Docinha, com textura boa… mas será que pode na dieta low-carb?
A verdade é que a maioria das geleias que você vai encontrar por aí ou vão ser verdadeiras bombas de açúcar, ou terão toneladas de aditivos industriais.
Mas será que tudo está perdido?
Claro que não.
Neste artigo, vamos te mostrar como fazer a sua própria geleia low-carb e cetogênica — que ainda por cima é:
- sem glúten,
- sem lactose,
- sem proteínas do leite,
- sem açúcar,
- sem soja,
- de baixo índice glicêmico, e
- super versátil.
Vamos também comparar essa geleia caseira de frutas vermelhas com duas opções comercialmente disponíveis.
Você vai ver que, mesmo entre as geleias vendidas no supermercado, as escolhas certamente não são todas iguais.
Inclusive, vamos te mostrar também a quantidade de carboidratos desta receita.
E, ao final, veremos algumas das nossas formas favoritas de consumir esta geleia baixa em carboidratos.
Sendo assim, leia até o final, e delicie-se com esta incrível receita.
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Dito isso, vamos ver a exata receita da geleia low-carb.
(No caso, optamos por fazer geleia com sabor de frutas vermelhas variadas.)
Conteúdo do post:
Receita Da Geleia Low-Carb De Frutas Vermelhas
Tempo de preparo: 25 minutos
Quantidade de carboidratos na receita toda: 40g
Rendimento: aproximadamente 150g de geleia
Ingredientes:
- Frutas vermelhas de sua escolha (sugestões: amora, framboesa, morango, açaí, etc. Você pode usar a polpa congelada. Neste exemplo, usamos 4 polpas.)
- 50g (4cs) eritritol (opcional) [ou algumas gotas de stevia]
- ½ cc goma xantana ou agar-agar (opcional)
Preparo:
- Colocar as frutas lavadas (ou polpas congeladas) em uma panela em fogo baixo;
- Adicionar o adoçante;
- Mexer até que esteja com a textura desejada (se quiser pode adicionar goma xantana ou agar-agar para ajudar a dar o ponto);
- Servir ou armazenar em geladeira por até 15 dias.
Geleia Low-Carb: Comentários Importantes
Como você viu, a confecção da geleia em si é um processo simples.
Você precisa apenas de polpas de frutas congeladas (ou as frutas in natura).
Um pouco de adoçante low-carb (que ainda por cima é opcional).
E, caso queira, algum espessante para ajustar a textura.
Desta forma, as principais diferenças em relação à geleia caseira tradicional são duas.
#1 — A escolha das frutas: para obtermos uma geleia com um menor teor de açúcar, vamos dar preferência a frutas que são naturalmente baixas em carboidratos.
Isto envolve escolhas frutas como:
- Abacaxi,
- Açaí,
- Amora,
- Damasco,
- Goiaba,
- Kiwi,
- Maracujá,
- Morango, e mesmo
- Pimenta.
Todas estas são boas opções que vão funcionar bem — seja utilizando a polpa in natura, seja na polpa congelada.
Importante: se for usar a polpa congelada, certifique-se de que a polpa de fruta é sem açúcar (ou xarope) adicionado.
Falando nisso, a diferença #2 diz respeito justamente ao açúcar.
#2 — Adoçante não-calórico: a maioria das geleias (comerciais ou caseiras) usa o açúcar para reforçar o sabor doce da fruta, além de dar um pouco de textura devido à redução dessa mistura.
No caso, para termos menos carboidratos, vamos optar por algum adoçante não-calórico — livre de calorias e sem carboidratos.
A minha escolha pessoal é o eritritol: ele tem praticamente zero carboidratos, é natural, e não deixa gosto residual.
O stevia também é natural e zero carboidratos — porém algumas pessoas não apreciam o gosto de fundo que ele deixa.
Uma outra opção natural é praticamente zero carbo seria a fruta dos monges.
No entanto, ainda existem outras opções: como o xilitol, que também é natural (embora tenha um pouco mais de carboidratos líquidos).
E sucralose, sacarina, aspartame, dentre outros adoçantes artificiais.
Dentre estes, minha primeira opção seria a sucralose.
Mesmo assim, você nota que a geleia fica sendo, sim, um alimento relativamente concentrado em carboidratos.
Acontece que, como você acaba eliminando boa parte da água presente nas frutas (ou na polpa das frutas), ela fica com mais carboidratos por porção do que a fruta original.
Isto é: a mesma quantidade total de carboidratos, mas em menos volume (porque a água foi embora).
Desta forma, não podemos dizer que a geleia é um alimento liberado na low-carb ou cetogênica.
Afinal de contas, ao comer a receita toda, você estaria sim ingerindo uma quantidade elevada de carboidratos.
No entanto, como você não vai comer 150g de geleia numa única sentada (eu espero), isso não deve ser um problema.
Falando nisso, vamos ver agora algumas sugestões de consumo desta geleia — isto é, como aproveitá-la da melhor maneira.
Geleia low-carb — Sugestões de consumo
Existem diversas formas de se deliciar com sua geleia low-carb.
Estas aqui são algumas das minhas favoritas.
- Passar a geleia num pãozinho low-carb,
- Misturar um pouco de geleia com uma porção de iogurte natural,
- Passar em cima de uma bolacha maizena low-carb, e
- Usar a geleia para cobrir o seu cheesecake low-carb.
Se tiver mais ideias, compartilhe comigo: deixe um comentário ao final deste artigo me contando outras ideias de consumo da geleia low-carb.
Mas a geleia vendida comercialmente é tão ruim assim?
A verdade é que, assim como em tantas outras questões ligadas a alimentação saudável… depende.
Isso porque existem geleias que são sim uma verdadeira “bomba” de açúcar.
Enquanto há outras alternativas menos piores.
Abaixo, separei duas marcas para que você veja as diferenças entre elas.
A primeira é a Geleia De Morango Olé.
Da sua lista de ingredientes, temos o seguinte.
Ingredientes: morango, açúcar, acidulante ácido cítrico, estabilizante pectina e conservador sorbato de potássio.”
Ou seja: é basicamente fruta, açúcar, e mais 3 aditivos alimentares, que são usados para dar consistência (pectina) e prolongar a vida útil.
Desta forma, as Informações Nutricionais para 100g desta geleia são:
- Calorias: 255 kcal
- Carboidratos: 65g
Ou seja: 65% do peso dessa geleia é basicamente de açúcares. A nossa receita apresenta cerca de 26g de açúcar a cada 100g — o que dá uma redução de mais de 60%.
Agora, vamos ver a Geleia De Morango Linea.
Você pode notar que a lista de ingredientes dela é um pouco maior:
Ingredientes: morango, edulcorantes: sorbitol e sucralose, estabilizante pectina, acidulante acido citrico, conservante sorbato de potássio, agente de firmeza fosfato tricálcico, antioxidante ácido ascórbico e corantes: carmim e urucum.”
Vemos que essa geleia traz como primeiro ingrediente o morango. Depois dele, temos dois edulcorantes (adoçantes), o sorbitol e a sucralose.
E, depois disso, mais um par de linhas com todo o tipo de aditivo alimentar.
Como esta geleia tem adoçantes em vez de açúcar, isso deve se refletir em suas informações nutricionais. E, de fato, vemos o seguinte:
Informações Nutricionais (100g):
- Calorias: 85 kcal,
- Carboidratos: 21g.
Ou seja: o perfil nutricional com bem menos energia, e cerca de 68% a menos de carboidratos.
Desta forma, esta geleia é uma opção com uma menor quantidade de carboidratos — e pode ser consumida mais tranquilamente numa dieta como a dieta low-carb ou a dieta cetogênica (em ambos os casos requer moderação).
(Informações retiradas diretamente dos fabricantes. O Senhor Tanquinho não tem vínculo com nenhuma marca de alimentos ou suplementos, justamente para se manter isento e sem conflitos de interesse.)
De toda forma, talvez você não goste muito de ver uma lista de ingredientes com tantos aditivos alimentares e “nomes estranhos”.
E eu te entendo. De verdade.
Até porque uma das melhores “Regras da comida” para viver mais e melhor é sempre preferir a comida de verdade, pouco processada.
Ou, como diria Michael Pollan.
Evite comer ingredientes que você não teria na despensa da sua casa.”
Desta forma, se você se sente desconfortável com uma lista de ingredientes muito grande, talvez seja melhor fazer sua própria geleia low-carb caseira — como você acabou de ver, é bem fácil e prática.
Além disso, é importante aprender a ler corretamente o rótulo dos alimentos.
Por exemplo, você talvez tenha torcido o nariz ao ver a grande lista de ingredientes da geleia Linea.
No entanto, alguns deles são bem inocentes, como:
- Acidulante ácido cítrico, que é o ácido presente naturalmente em frutas como limão e laranja, e
- Antioxidante ácido ascórbico, que nada mais é do que o nome técnico da inofensiva vitamina C.
Sem saber ler os rótulos adequadamente, dificilmente você vai saber diferenciar um aditivo alimentar ruim de um que é inocente.
Existe um treinamento em que ensinamos exatamente isso para você — é o Manual Obrigatório Da Leitura de Rótulos.
Nele, você vai aprender coisas como:
- Como ler a lista de ingredientes: o que buscar para saber se o produto é bom ou não,
- Como ler a tabela nutricional e fazer sentido a partir daqueles números.
- Qual o real significado de termos com light, diet, zero, “fonte de”, e outros.
- Carboidratos, fibras, açúcares, carboidratos líquidos, polióis: como identificar o perfil nutricional de um produto,
- Mais: exemplos reais comparando produtos, como creme de leite, iogurte, molho de tomate, peito de frango, bacon e outros frios, e muito mais.
Veja o que você vai aprender e garanta seu acesso ao Manual De Leitura de Rótulos aqui.
Resumindo: As geleias comerciais não são todas iguais — existem melhores e piores. No entanto, dificilmente alguma delas fica mais “limpa” do que uma geleia que você faça em casa. Inclusive uma geleia low-carb.
Geleia Low-Carb — Conclusão E Palavras Finais
Esta receita de geleia ficou simplesmente perfeita — e, como você viu, é muito fácil de fazer.
E, se você gosta de receitas low-carb boas de verdade, testadas e aprovadas por milhares de pessoas…
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Todas elas foram pessoalmente testadas por nós, e têm fotos reais, quantidade de carboidratos, e passo a passo simples.
E por que falamos tanto de receitas low-carb?
Acontece que tem muitas pessoas que ainda acreditam que é preciso comer apenas comida sem graça para emagrecer.
Elas se apegam a coisas malucas como “dieta do ovo”, “dieta do frango com maçã”, e outras estratégias restritivas.
E elas até podem perder um pouco de peso por alguns dias, ao fazer isso.
Então qual o problema?
O problema é que estas estratégias não são nada sustentáveis a longo prazo.
Isto é: passados alguns dias, elas voltam à alimentação que tinham antes. Aquela mesma alimentação que as fez ganhar peso em primeiro lugar.
A culpa não é delas: afinal de contas, é simplesmente inviável emagrecer de maneira definitiva seguindo essas dietas malucas.
Porque ninguém aguenta viver comendo coisas sem sabor.
A boa notícia é que você não precisa se privar de alimentos gostosos para emagrecer.
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Estamos juntos nessa jornada!
Forte abraço,
— Guilherme e Roney, do Senhor Tanquinho.
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excelente!