Podcast #032 – Tudo Sobre A Dieta Carnívora Com A Coach Jade Soller

No podcast de hoje vamos falar sobre a dieta carnívora.

Um assunto que é, obviamente, polêmico.

Por isso, trouxemos a Jade Soller, praticante de low-carb desde 2017, e de carnívora desde fevereiro de 2018.

Ouça o podcast para se surpreender.

Porque, ouvindo até o final, você vai aprender exatamente:

  • a história da Jade (que a levou a buscar o carnivorismo),
  • o que a levou a jogar todas as suas compras do mês direto no lixo,
  • as mudanças físicas resultantes da mudança da alimentação,
  • como foi a adaptação à dieta carnívora,
  • quais são os benefícios da dieta da carne,
  • como foi explicar a dieta para amigos e família,
  • qual o custo de fazer uma dieta só de carne,
  • como aliar a dieta a um protocolo de jejum intermitente,
  • quais remédios e suplementos a Jade tem que tomar,
  • quais as vantagens e desvantagens desse estilo de dieta,
  • como ficou a vontade de doces na dieta carnívora,
  • quais temperos e gorduras utilizar para fazer suas carnes,
  • a questão das bebidas alcoólicas na dieta carnívora,
  • qual é a real filosofia por trás da dieta carnívora,
  • que tipo de rotina de treinos é possível seguir com esse tipo de alimentação,
  • por que não comer pratos pequenos e “mirrados”,
  • uma frase de Sêneca que você deveria levar para a vida,

e muito, muito mais!

Ouça o podcast clicando no player abaixo:


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Depois de ouvir, mande um “oi” para a Jade nas mídias sociais — ela adora interagir com o pessoal, e vai amar saber que você ouviu o podcast!

Ela é mais ativa no Instagram, e recomenda esses dois perfis para você seguir:

Além disso, você também pode acompanhá-la pelo seu site: https://www.jadesoller.com.br/blog/

Por fim, lembre-se de manter uma mente aberta enquanto escuta.

E também perceba que a intenção não é dizer que “vegetais não são saudáveis” nem nada assim.

(Até porque é possível ser vegetariano e saudável — e inclusive low-carb.)

Mas sim mostrar como escolhas fora do convencional muitas vezes ajudam as pessoas a se tornarem cada vez mais saudáveis e felizes.

Em vez da transcrição, hoje temos algo diferente.

Pois abaixo seguem as notas pessoais da Jade, que ela teve a bondade de compartilhar com a gente.

Essas notas são fruto de muito estudo, e só temos a agradecer a ela por ter dividido um pouco de seu conhecimento conosco.

Obrigado, Jade!

Leia abaixo as notas — mas apenas depois de ter escutado o podcast.

E, se quiser se aprofundar na dieta carnívora, eu sugiro este livro – é o mais completo guia sobre dieta carnívora disponível em português.

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Inclusive, se você gosta de nossos entrevistados, saiba que eles tiveram acesso ao nosso livro e nos forneceram diversos feedbacks que foram incorporados a versão do final do livro.

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Dieta Carnívora — A Experiência Da Jade Soller

Jade, 30 anos, advogada, estudante de nutrição, coach, adepta da alimentação carnívora desde fevereiro de 2018.

História da Jade

Nunca fui uma pessoa obesa, mas com o passar dos anos fui ganhando peso sem compreender o motivo.

Eu não tomava refrigerantes, não comia fast food, raramente comia besteiras.

Nunca tive compreensão alguma sobre alimentação, sobre efeito dos alimentos no corpo e não entendia como podia estar ganhando peso — já que ao meu ver estava fazendo tudo corretamente.

Na tentativa de perder peso, me socorri aos produtos supostamente saudáveis como: bolachinhas, barrinhas, cereais, iogurtes, shakes, snacks…

Tudo light, desnatado, multigrãos, integral.

Desde a adolescência até a fase adulta sempre fiz inúmeras dietas para manter o peso ou emagrecer quando percebia que tinha engordado.

Muitas vezes eu conseguia perder peso, mas era de forma sofrida. E, passados alguns meses, ganhava o peso novamente, sem nem mesmo entender o motivo.

Cheguei a passar em um endocrinologista, que me receitou uma fórmula para supressão do apetite.

Consegui tomar por apenas 15 dias a fórmula e abandonei.

Me sentia avoada, sem foco e com muito sono, como se eu estivesse dopada.

Nunca tive nenhum problema grave de saúde, mas sofria constantemente com:

  • gripe,
  • azia,
  • dores de cabeça,
  • rinite,
  • cólicas,
  • acne,
  • candidíase,
  • cansaço extremo, e
  • falta de clareza mental.

Um dia, no comecinho de 2017, uma amiga comentou que estava fazendo uma “dieta paleo”, mas não me deu grandes detalhes.

Foi quando eu fiz uma pesquisa no google e descobri o blog do Dr. Souto.

Tudo que estava escrito no blog fez muito sentido para mim.

Eu finalmente compreendi o motivo de ter ganho peso ao longo da vida e como é que eu deveria me alimentar.

Joguei tudo o que tinha comprado no lixo.”

Tinha acabado de fazer uma compra de mês no mercado, e gastado cerca de 500 reais.

Cheguei em casa, limpei todos os armários e a geladeira, jogando tudo em um saco de lixo.

Em seguida fui até o açougue, comprei uma infinidade de carnes e peguei algumas frutas e vegetais no hortifrúti.

Passei a fazer compras na feira aos domingos e açougue sempre que preciso.

Mudei a alimentação do cachorro que na mesma época comia uma ração livre de grãos para comida de verdade também.

(Veja também a entrevista com a Veterinária Patrícia Tassinari sobre alimentação saudável para cachorros e gatos.)

Por mais de 1 ano (2016) também sofri com uma dor abdominal lateral, nunca diagnosticada, apesar de eu ter passado em uma infinidade de especialistas, das mais diversas áreas e feito milhares de exames.

A dor, que era muito forte, somente desapareceu quando eu descobri a alimentação paleo/low-carb e eliminei completamente grãos, açúcar, trigo, óleos vegetais, e industrializados da dieta.

Maravilhada com os resultados de uma alimentação low-carb, cetogênica e jejum, passei a insistir para que os familiares mudassem a alimentação também, mas enfrentei muita resistência.

Afinal, o que uma advogada podia saber sobre nutrição?

Sabia que ninguém ia se convencer pela minha opinião, mas que podiam ser convencidos pela ciência.

Relacionado: confira nosso vídeo sobre como explicar a dieta para família e amigos

Mais ou menos na mesma época, a minha mãe inclusive havia INFARTADO.

E seus médicos orientavam para que ela fizesse justamente o oposto de tudo que eu estava lendo a respeito.

Diziam para ela evitar a gordura dos alimentos, para retirar a gema do ovo, para limitar o consumo de ovos, abacates, azeite, carnes vermelhas e etc.

Sendo que absolutamente nenhum deles falou para ela dos perigos relacionados ao açúcar, óleo vegetais, carboidratos refinados, industrializados e etc.

Comecei a estudar todos os dias, todos os dias mesmo, lendo livros, ouvindo podcasts, lendo blogs, sites, assinando canais no youtube.

Tudo que estudava eu enviava para os parentes e para alguns amigos.

Criei um grupo no WhatsApp e coloquei aqueles que eu desejava salvar de início.

Foi um trabalho diário de convencimento, mas praticamente todos acabaram mudando a alimentação.

Perdi todo o peso que precisava em poucos meses de low-carb, cetogênica e jejum e estava conquistando bons resultados com os treinos.

Comecei com o jejum desde o primeiro dia e sempre fiz desde então jejuns praticamente diários de 16, 18 horas.

Alternava entre low-carb e alimentação cetogênica e desde o início consumi diariamente uma quantidade maior de alimentos de origem animal do que normalmente eu via outras pessoas consumindo.

Isto porque nunca fui muito fã de vegetais, folhas e frutas, então ao reduzir os carboidratos da alimentação, naturalmente passei a consumir mais proteína/gordura do que consumia anteriormente.

Inclusive desde o início da low-carb eu sempre frequentei muitas churrascarias, espetinhos e gostava de fazer churrasco com os amigos.

Relacionado: Dieta Carnívora X Dieta Vegetariana. Comparação Completa Entre As Duas Dietas

Dieta Carnívora — O Início De Tudo

Em fevereiro de 2018 uma amiga, dona da página do IG @scientia_europa comentou comigo sobre uma alimentação carnívora e indicou alguns perfis para eu acompanhar no instagram e no twitter, dentre eles o do Dr. Shawn Baker e da Amber o'hearn.

No mesmo dia, comecei a devorar tudo que via de conteúdo e resolvi testar a alimentação carnívora.

Criei uma conta no IG @carnivore_stoic.br para colocar tudo que eu lia, ouvia, pesquisava e passei a interagir com  pessoas do mundo inteiro que estavam fazendo o mesmo teste.

Desde pequena eu adorava carnes, meu pai tinha o hábito de levar a família em churrascaria aos finais de semana ou fazer churrasco em casa.

Durante a vida inteira nunca fui de consumir muitas frutas ou vegetais e mesmo quando fiz low-carb e cetogênica, sempre consumi uma porção maior de carnes e ovos, deixando os vegetais como acompanhamento e frutas (basicamente coco, abacate e morango) como sobremesas.

Desde o início do mês de fevereiro/18 até hoje tenho consumido apenas alimentos de origem animal, carnes e ovos, muito raramente consumindo queijos, já que não tolero bem derivados do leite e muitas vezes despertam desejo de comer mesmo sem fome real.

Gosto de ter certeza que estou com fome para comer e isto não ocorre para quase ninguém em relação aos queijos; sendo que há um potencial de abuso.

Quando consumo é na proporção de um “tempero” para incrementar um prato ou como sobremesa de churrascaria, quando então como um pedaço de queijo brie com um café.

Relacionado: conheça nossa deliciosa receita de rocambole de carne.

Dieta Carnívora — Adaptação

Me acostumei com a dieta carnívora em questão de poucos dias, eu diria que menos de uma semana.

No começo senti muita sede (faz parte e é comum na adaptação).

Tinha me proposto a tentar pelo período de 30 dias ao menos e passado um mês eu já tinha certeza que não voltaria atrás e que adotaria a estratégia como estilo alimentar em definitivo.

Como não havia visto ninguém comentando sobre a estratégia ainda, convidei alguns amigos para testarem a estratégia no mês de março de 2018, sendo que todos que iniciaram com o experimento permaneceram com a alimentação carnívora até os dias de hoje.

Outros muitos foram surgindo no decorrer de março até agora.

A estratégia agradou principalmente os homens, já que normalmente prezam pela facilidade e simplicidade na alimentação. Variedade muitas vezes faz com que você coma demais, mesmo sem estar com fome.

Relacionado: Conheça todos os benefícios da dieta carnívora – e viva esse estilo de vida no seu dia a dia.

Dieta Carnívora — Benefícios Percebidos

Para mim a mudança foi benéfica por vários motivos:

  • melhora na qualidade do sono,
  • mais disposição,
  • melhoras no humor,
  • melhoras na libido,
  • mais força nos treinos e mais resistência,
  • maior clareza mental,
  • menos fome,
  • tenho certeza quando estou realmente com fome, já que não me daria ao trabalho de comer carnes e/ou preparar uma refeição caso não esteja com fome real,
  • maior facilidade de fazer jejum,
  • melhor composição corporal,
  • fica mais fácil fazer compras de comida, já que tudo pode ser encontrado no açougue,
  • tenho uma saciedade impressionante após as refeições, sendo possível fazer de 1 a 2 refeições no dia sem dificuldade,
  • nenhuma necessidade de fazer lanches.

Dieta Carnívora — Como É O Movimento Carnívoro

O movimento carnivore ainda é tímido no brasil, mas em outros países muita gente tem migrado da alimentação low-carb e cetogênica para a carnivore.

Temos o Shawn Baker encabeçando o movimento carnivore, a Amber o'hearn (carnívora desde Novembro de 2009), o Danny Vega, o Fahad Ahmad (do Keto Geek), Zsófia Clemens (Paleo Medicina), Ted Naiman, Georgia Ede e o casal Joe e Charlene Anderson, bem como seus filhos, que começaram a se alimentar desta forma ainda nos anos 90.

Dieta Carnívora — Qual A Motivação Para Seguir?

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O que me motivou a comer apenas carnes/ovos?

Mesmo em low-carb ou cetogênica as carnes e ovos sempre foram a maior parte da minha refeição.

Eu incluía vegetais e frutas apenas por achar que fossem essenciais para a alimentação, mas não porque gostava de consumi-los necessariamente.

A questão da praticidade também me motivou, já que eu poderia economizar o tempo que gastava fazendo compras na feira e preparando acompanhamentos para os pratos.

Passados mais de 4 meses, posso dizer que não sinto nenhuma falta dos vegetais, folhas ou frutas.

Como eu disse, eles não fizeram parte da minha alimentação por muitos anos. Por mais que a minha mãe insistisse, eu nunca gostei de consumi-los.

Dieta Carnívora — Afinal, O Que Eu Como?

Basicamente, carnes bovinas e gordas, eventualmente consumo porco.

De vez em quando consumo peixes como salmão e sardinha, frango e frutos do mar.

Eventualmente incluo fígado.

Coração de galinha costumo comer bastante porque sempre tem disponível na churrascaria onde costumo almoçar.

Ovos utilizo vez ou outra como acompanhamento do prato ou no café da manhã e raramente consumo queijos.

Não costumo acrescentar fontes de gordura na carne, exceto manteiga raramente, o que eu faria se a carne que estiver comendo for mais magra.

Temperos utilizados: sal normal, sal grosso e pimenta do reino apenas.

Dieta Carnívora — Quantas refeições por dia?

Geralmente faço duas refeições por dia, algumas vezes 1 apenas.

Geralmente faço ao menos 16h de jejum por dia e eventualmente jejuns mais longos: 20, 24, 40 horas, tudo de acordo com a fome/saciedade.

Iniciei o protocolo ETRF (Early Time-Restricted Feeding), respeitando o ritmo circadiano, deixando de jantar e dividindo as refeições entre manhã e tarde até as 14h/15h.

Relacionado: Veja aqui as dúvidas mais comuns sobre o jejum intermitente.

Dieta Carnívora — Ponto da carne, quantidades, sobremesas e mais

Ponto da carne: Mal passadas ou apenas seladas, depende do corte da carne e tipo de carne.

Quantidade de carnes/dia: Não limito e como de acordo com a minha fome.

Costuma ser entre 600 gramas a 1 kg de carnes por dia. Em dias de churrasco com amigos ou quando vou em alguma churrascaria, consumo mais de 1 kg de carnes.

Sobremesa: queijo brie (raramente) e cacau acima de 85% (raramente).

Dieta Carnívora — Exercícios, pré-treino E suplementos

Exercícios: ultimamente musculação diária, pedal, rapel, trilhas.

Fiz recentemente duas trilhas bem longas de bike (24 km e 47,5 km) em jejum (já na carnivore), com apenas um cafézinho preto e puro que tomei antes do início do pedal.

Pré-treino: água e café preto, carnes (se eu sentir fome pela manhã).

(Conforme falamos em outro texto, você provavelmente não precisa de um pré-treino na dieta low-carb.)

Pós-treino: carnes e ovos (eventualmente) ou apenas carnes.

Suplementos: nenhum.

Medição de glicemia (nível de açúcar no sangue): meço eventualmente e nunca esteve acima de 100 desde que comecei a carnivore.

Também nunca esteve acima de 100 em low-carb / cetogênica.

Medição de cetonas: meço eventualmente e costuma apontar para cetose nutricional (acima de 0,5).

De toda forma, não persigo cetonas e sim resultados, como melhor composição corporal, disposição, sono e etc.

Relacionado: Por que você não deve ser um refém dos corpos cetônicos.

Cálculos: Como não tenho nenhum objetivo de competição e não tenho nenhuma doença para a qual a cetose terapêutica seria recomendada, apenas acompanho o meu peso e os resultados físicos e mentais.

Não calculo calorias, não calculo proporção de proteína x gordura, não faço medições de macronutrientes, não calculo horas de jejum.

Como quando estou com fome e o suficiente para a saciedade.

Se eu estiver com sede, bebo água.

Como carnes gordas — e as magras apenas como lanches ou como exceção.

Tenho apenas uma noção de que devo comer entre 1g a 3g de proteína por quilo/massa magra, mas não lanço em aplicativos ou planilhas para monitorar.

Prefiro que a fome regule a necessidade de ingestão diária de proteína e, por mais que eu adore carnes, a própria saciedade impede o consumo de comida em excesso.

Você só deveria ser tão meticuloso se tiver objetivos de competição, performance esportiva.

Do contrário é plenamente suficiente regular tudo de acordo com a fome e a saciedade.

Altura: 1,58.

Peso atual: 50 kg (12% de gordura corporal).

Idas ao banheiro (fezes): de 1 a 2 vezes por dia, sem qualquer dificuldade.

O volume das fezes diminui, eis que as fibras dos vegetais e frutas que concedem volume maior para as fezes.

Não tive nenhuma constipação, nunca mais tive gases, não tive nenhuma dificuldade ao defecar, nenhuma cólica; muito pelo contrário, vou facilmente no banheiro.

Digestão: A digestão das carnes é muito boa e gases intestinais não são produzidos no processo.

As carnes são absorvidas com eficiência nos intestinos, sendo que pouca é desperdiçada, inclusive é por isso que o volume fecal tende a diminuir em uma alimentação carnívora.

É um mito comum o de que as carnes causam constipação ou que são de difícil digestão. Os nutrientes da carne são digeridos e absorvidos bem antes de chegarem ao colo intestinal.

Dieta Carnívora — Um Pouco De História

Você conhece a origem das diretrizes alimentares atuais?

Elas estão explicadas neste texto: John Harvey Kellogg, o médico que enfrentou a indústria da carne (ele era vegetariano).

Kellogg, famoso pela criação do cereal matinal de milho Kellogg’s, defendia que muitas das doenças que acometem a humanidade poderiam ser amenizadas através de mudanças na flora intestinal.

Ele argumentava que as bactérias do intestino poderiam produzir toxinas patogênicas durante a digestão das proteínas, assim envenenando o sangue.

Por isso, o médico recomendava uma dieta livre de carnes, com moderada quantidade de proteínas, laxativa, e com alimentos ricos em fibras.

Por conta da demonização das carnes e produtos de origem animal, sofremos com a perda dos nutrientes do solo pelas monoculturas regadas a agrotóxicos e fertilizantes químicos, deficiências nutricionais decorrentes da falta do consumo de produtos animais e uma epidemia de síndrome metabólica pelo consumo exacerbado de grãos, cereais, açúcares e carboidratos refinados, o que por sua vez gera um desastre econômico para os governos no manejo da saúde pública.

Recomendo a leitura no site PaleoDiário do texto: “As Origens (Mais Profundas) Das Diretrizes Alimentares”.

Dieta Carnívora — Regras Do Jogo

A principal regra é a seguinte: Não complique!

Quando você está com fome, coma carne, quando está com sede, beba água.

Pessoas com maior percentual de gordura corporal podem tolerar melhor a ingestão de carnes com menos gorduras, mas pessoas com percentual baixo de gordura como é o meu caso, se ficarem consumindo exclusivamente carnes magras vão entrar no fenômeno “rabbit starvation”.

Para a fase de perda de peso não é recomenda a ingestão frequente de queijos, sendo mais indicada para quem já está na manutenção do peso.

É preciso medir cetona e acompanhar calorias?

Não é preciso, a não ser que exista algum propósito de competição, atletas profissionais ou necessidade de corpos cetônicos para fins terapêuticos.

As demais pessoas costumam avaliar e acompanhar a circunferência abdominal e tirar fotos do corpo para acompanharem a evolução.

Dieta Carnívora — Alimentos Permitidos E Bebidas Liberadas

As bebidas são água, chá (nunca tomo), água com gás e café puro. Leite de coco raramente e vinho tinto seco (raramente).

Onde comprar carnes: Açougue e supermercado, não havendo necessidade de comprar grassfed (gado criado no pasto) ou orgânicas.

Algo inerentemente bom como as carnes e ovos não passam a ser péssimos se não comprados nas melhores versões disponíveis.

Carnes processadas são ok?

Bacon, linguiças, pepperoni e etc. são ok como exceções ou para quando a pessoa está viajando.

É preciso ficar atento ao fato de que a maioria possui açúcar na composição, já que açúcar serve como realçador de sabor e conservante.

Não é indicado o consumo como fonte de proteína diária.

Para a carne não processada, não existe ligação aparente entre seu consumo e o risco de câncer.

Posso comer ovos, queijos e laticínios?

Ovos são ok e queijos devem consumidos com moderação, são mais indicados para quem já está apenas querendo manter o peso.

Pode ser utilizada manteiga, manteiga ghee, óleo de coco, azeite como fontes de gordura para o preparo dos alimentos.

Leia este artigo sobre as gorduras saudáveis para cozinhar.

Dieta Carnívora — Relatos Antigos

Stefansson (explorador) viveu entre os esquimós pela primeira vez em 1906, e conviveu com os mesmos por muitos anos (mais de 5 anos).

Descobriu que este povo vivia com zero carboidratos na dieta, e disso não decorria nenhum problema, pelo contrário, tinham saúde superior à média dos europeus.

Inclusive de 1935 e janeiro de 1936 internou-se em um hospital de Nova Iorque, sendo observado, 24 horas por dia, por cientistas de várias universidades renomadas, para provar que podia viver comendo apenas carnes e água por UM ANO!

Dieta Carnívora — Não Vou Ficar Deficiente Em Nutrientes?

Quando falamos em restringir grupos inteiros de alimentos (como os de origem animal no caso dos vegetarianos e veganos, e vegetais no caso dos carnívoros), sempre surgem perguntas a respeito de deficiências.

Veja abaixo a resposta da Jade para algumas das principais dúvidas que ela encontrou.

Dieta Carnívora e vitamina C

O corpo humano precisa de uma quantidade tão pequena de vitamina C que, se você tiver um pouco de carne fresca em sua dieta todos os dias, e não cozinhá-la em excesso, esta única fonte será fornecerá vitamina C suficiente para prevenir o escorbuto.

Hoje se sabe que a vitamina C compete pelo mesmo receptor celular que a glicose; assim, uma dieta low-carb reduz muito a necessidade de vitamina C.

Já uma dieta de alto carboidrato aumenta esta necessidade — conforme falamos em nosso texto completo: Dieta Cetogênica Gera Deficiência De Vitamina C?

Dieta carnívora e Magnésio

Comer menos carboidratos resulta em precisar de menos vitamina C — e o mesmo acontece com o magnésio.

Isso acontece porque a glicose concorre com a vitamina C para acessar as mesmas vias metabólicas do corpo.

Então, se sua ingestão de carboidratos é alta, você terá que aumentar sua ingestão de alimentos contendo vitamina C (ou mesmo suplementar com vitamina C) para assim obter vitamina C suficiente.

Relacionado: dieta low-carb pode causar deficiência de nutrientes?

Você ainda assim pode obter vitamina C suficiente apenas por consumir carnes mal passadas e gordura.

Ausência de deficiência em vitamina C resulta do:

  • conhecimento básico de bioquímica (o fato de que a glicose compete com a vitamina C pelas mesmas vias metabólicas),
  • conhecimento das populações inuits (que vivem em dietas cetogênicas por anos a fio e não possuem problemas de saúde associados à deficiência de vitamina C), e
  • dois estudos de caso (dos doutores Anderson e Stefansson — antropólogo) que participaram de um estudo controlado por um ano,

Dieta Carnívora E Fibras

Não existem evidências de que as fibras protejam as pessoas de câncer no cólon, síndrome do intestino irritável, constipação crônica e outras doenças digestivas.

Na verdade não existe sequer evidência que comprove que as fibras são necessárias na alimentação.

Esquimós servem de exemplo de culturas que sempre ao longo da história consumiram praticamente zero fibras (diante da ausência e/ou baixo consumo de vegetais e frutas) e não existem relatos de doenças gastrointestinais.

Bebês enquanto alimentados pelo leite da mãe não recebem fibras (exemplo).

Ainda, acrescentar fibras em uma alimentação alta em açúcar, farináceos, óleos vegetais, industrializados não anula os malefícios das escolhas alimentares ruins.

As fibras não são essenciais para a vida humana ou para a saúde; adicionar fibras na sua alimentação não vai solucionar nenhum problema de saúde, a não ser que você vá direto na raiz do problema (Diagnosis Diet).

Mas eu não preciso de frutas e vegetais?

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Frutas e vegetais podem ser alimentos deliciosos para quem aprecia, mas não são essenciais para o ser humano.

No entanto, caso você deseje incluir alguma fonte de carboidrato na sua dieta, é preferível consumir frutas ao invés de carboidratos refinados e industrializados cheios de açúcar.

A intenção da natureza era de que as frutas fossem consumidas esporadicamente, de acordo com as estações do ano, solo e etc.

Hoje é possível consumir uma variedade absurda de frutas o ano inteiro, sendo que a maioria delas inclusive sofreu diversas mutações para que ficassem cada vez maiores e mais doces.

Não existem evidências científicas de que vegetais são essenciais para a saúde humana, sendo que inclusive não existe nenhum estudo que tenha comparado até hoje uma dieta com vegetais contrastando com uma dieta sem vegetais.

No entanto existem algumas populações que ao longo da história praticamente não consumiam vegetais e os documentos históricos demonstram que eram extremamente saudáveis.

Nada cresce no ártico, então não existe outra opção senão o consumo de praticamente só alimentos de origem animal.

Os alimentos de origem animal inclusive são fontes superiores de vitaminas e minerais, incluindo alguns que sequer são obtidos em alimentos de origem vegetal.

Dieta Carnívora E Cálcio — Não preciso comer laticínios?

Se você não está consumindo alimentos ricos em ácido fítico, seu corpo é capaz de segurar mais do cálcio naturalmente existente em outros alimentos (por exemplo a sardinha, fonte de cálcio e ômega 3).

O ácido fítico, encontrado na casca de sementes e grãos, age como um imã mineral e remove o cálcio do nosso corpo.

Estudos não conseguiram demonstrar que consumir produtos derivados do leite ou consumir suplementos de cálcio são capazes de fortalecer os ossos.

Na realidade o mais importante para a saúde dos ossos aparenta ser a vitamina D (sol) e proteína dietética (consumo de proteína na alimentação).

Estudos focados no longo prazo mostram que proteína na verdade protege os ossos (Diagnosis Diet).

Você pode ler mais sobre dieta sem laticínios neste texto completo.

Entendi, mas eu não vou infartar?

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Este é um dos principais argumentos contra a carne – o fato de que ela costuma apresentar elevados valores de gordura saturada e de colesterol.

E este fato é real.

Porém, o mito é que você deveria se preocupar com isso – porque a ciência mais recente tem demonstrado que tanto a gordura saturada quanto o colesterol tendem a ser inofensivos.

(Falamos disso neste texto completo: 7 Mitos Sobre O Consumo De Gordura Na Dieta Low-carb Ou Cetogênica.

Sendo que o Nutri João Gabriel explicou mais sobre o colesterol aqui.)

Na verdade são os carboidratos refinados, açúcar, farináceos os fatores dietéticos de risco para doenças cardíacas.

Comíamos animais, gordura animal por muitos anos, mas as doenças cardíacas passaram a ser um problema nos últimos 50 anos, justamente após o aumento do consumo de industrializados, carboidratos refinados, açúcar, farináceos.

As carnes fizeram parte da nossa alimentação por anos e algumas culturas até mesmo consumiam uma dieta de aproximadamente 100% carnes e eram infinitamente mais saudáveis que a população atual que segue a dieta ocidental (rica em frituras, doces, industrializados, grãos , farináceos, óleos vegetais e etc).

Carnes não são responsáveis por doenças cardíacas, câncer, diabetes e outras doenças modernas, que na verdade estão intimamente relacionadas com uma alimentação composta com carboidratos refinados, grãos, trigo, açúcar.

Gary Taubes apontou em seu livro Good Calories, Bad Calories, que essas chamadas “doenças ocidentais” não eram um problema até o século XX .

Ou seja, essas são doenças novas, mas o consumo de carne é antigo: o ser humano (e seus ancestrais) comem carne há milhões de anos (link em inglês).

Estranho apontar uma comida antiga como causadora de novas doenças, obviamente não faz muito sentido.

Carnes são alimentos saudáveis

Carnes não engordam: Devido ao fato de a proteína oferecer grande saciedade, um aumento em seu consumo tende a levar naturalmente a uma diminuição na ingestão de outros alimentos, o que pode inclusive favorecer a perda de peso, e é o fundamento de diversas dietas.

Encontramos nas carnes: proteína, gordura, vitaminas, minerais, vitamina A, B1, B2, B3, B6, B12 (não encontrada em fontes vegetais), D (não encontrada em fontes vegetais), K1, K2, folato, ferro, cálcio, zinco, iodo, EPA/DHA, ALA. OBS: alguns componentes das plantas interferem na absorção de ferro, zinco, cálcio, iodo.

Contrapondo com as plantas, as carnes não possuem nenhum anti-nutriente como celulose, fitatos e taninos. As carnes não possuem nenhuma substância irritante ou anti-nutrientes (Diagnosis Diet).

Carnes são alimentos completos que fornecem proteína, gordura, as vitaminas e os minerais, ferro, zinco, vitaminas do complexo B que precisamos (Diagnosis Diet / Blog do Dr. Souto).

Tá, não vou infartar… Mas e meus rins?

Proteína e problemas renais: os rins podem lidar com grande volume de proteína.

Do ponto de vista evolutivo, inclusive havia ocasiões em que nossos ancestrais consumiam grande volume de proteína de uma só vez, ao invés de porções menores e espaçadas como se é possível fazer hoje.

A maioria dos estudos que demonstram alguma conexão entre consumo elevado de proteína e os rins foram conduzidos em animais e não em humanos.

É muito mais provável que os carboidratos refinados e de alto índice glicêmico que sejam perigosos aos rins ao invés da proteína animal.

Não existe evidência de que o consumo de proteína seja prejudicial aos rins.

Relacionado: Entrevista com nefrologista (médico dos rins) José Neto sobre dieta low-carb e saúde.

Nenhum mamífero consegue lidar com grande quantidade de carboidratos refinados e este é o motivo pelo qual inclusive nota-se que muitos diabéticos possuem risco elevado de problemas renais, já que a pressão alta e o nível alto de insulina prejudicam vasos sanguíneos delicados do corpo, incluindo os dos rins (Diagnosis Diet).

Mas eu não preciso de grãos, vegetais, e tudo o mais?

Grãos:  Não existe nenhuma evidência que demonstre que os grãos são bons para nós, na verdade existem várias boas razões para concluir que na verdade o consumo de grãos coloca a nossa saúde em risco (Diagnosis Diet).

Frutas e vegetais: Com certeza é melhor comer frutas e vegetais do que fast food, mas não existem estudos que comprovem que o consumo de vegetais e frutas são necessários para a vida humana ou saúde e nenhum estudo que comprove que eles nos protegem contra doenças.

Os esquimós por exemplo viveram por séculos baseando a sua alimentação de 90% a 100% no consumo de carne e gordura, sem frutas e vegetais na maior parte do ano devido às condições climáticas.

Acredita-se que frutas e vegetais são importantes por causa dos antioxidantes, no entanto não existem estudos que comprovem que os antioxidantes das plantas atuam como antioxidantes no nosso corpo, sendo que muitos antioxidantes são totalmente destruídos na digestão e transformados no fígado em diferentes compostos químicos.

Na verdade a natureza é muito sábia e nos forneceu nossos próprios antioxidantes naturais, desenhados  para o nosso corpo: colesterol, melatonina, ureia, ácido úrico.

Existem vários estudos que demonstraram que os antioxidantes das plantas são pobremente absorvidos pelo nosso corpo; transformados pelo nosso corpo em componentes totalmente diferentes ou rapidamente eliminados (Diagnosis Diet).

Relacionado: Saiba tudo sobre a carnívora lendo o livro completo.

Dieta Carnívora e “Rabbit Starvation”

Rabbit starvation: o conceito de rabbit starvation diz respeito ao fenômeno que ocorre caso a pessoa coma apenas carnes magras.

O fenômeno é muitas vezes citado como argumento para que não se consuma uma alimentação com mais proteína.

A questão é que o fenômeno só ocorre se a pessoa estiver consumindo carnes magras o tempo todo, sem fonte de gordura.

Existem várias culturas como a dos esquimós por exemplo, que consomem praticamente 100% da dieta vinda de alimentos de origem animal, sem que o fenômeno tenha sido relatado, eis que a alimentação considera tanto a ingestão de proteína quanto de gordura.

Dieta Carnívora E Emagrecimento

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A maioria das pessoas tende a perder peso na carnivore.

É preciso lembrar que a perda de peso é apenas um efeito secundário de uma alimentação correta.

A maioria das pessoas perde peso, melhora a composição corporal, tem ganho de massa magra, percebe mais força, menos gordura corporal, e muito mais.

Algumas pessoas ganham peso, eis que vinham de uma alimentação extremamente deficiente, muitas vezes com jejuns forçados.

Dieta Carnívora e vontade de doces

A maioria das pessoas nota que a vontade por doces desaparece ou diminui consideravelmente em uma alimentação carnívora.

(Isso é análogo ao biohacking de usar a dieta cetogênica para diminuir a vontade de doces.)

A Dieta Carnívora É Para Todos?

Não acho que seja para todos, especialmente se a pessoa não gostar de carnes e tiver dificuldade de comer carnes com gordura.

Se a pessoa fizer questão de variedade e gostar de consumir vegetais e frutas, certamente enfrentaria dificuldades na carnivore.

Acho que é a dieta indicada para aqueles que gostam de comer carnes e se sentem bem variando apenas os tipos de animais, cortes.

A carnívora é indicada para pessoas que já conhecem bem a low-carb, cetogênica e estão habituadas.

Se você for experimentar a carnívora, pode ser bem útil ter um livro guia para te ajudar.

Dieta Carnívora É Cara?

Almoço todos os dias em uma churrascaria por quilo, gastando entre 16-23 reais por refeição, o que não difere muito do que as pessoas gastam para comerem um prato de comida em qualquer restaurante por quilo.

De supermercado/açougue tenho gastado uma média de 300 reais, o que é suficiente para comprar as carnes que consumo durante o mês em casa e as carnes que uso para as marmitas do cachorro.

Eu como 1 kg de carnes por dia, se fizesse todas as refeições em casa e considerando uma média de 10-25 reais o quilo, gastaria cerca de 300 a 600 reais em carnes, o que não é nenhum absurdo, ainda mais considerando que não gasto mais nada na feira.

Quando vou em uma churrascaria pago cerca de 150 reais em um rodízio, o que também não é nenhum absurdo, já que costumam gastar o mesmo para comer MUITO MENOS em restaurantes, cantinas, ou bistrôs.

Como o cachorro é pequeno, come cerca de 200 gramas de carnes/vísceras por dia apenas.

As carnes que ele consome são baratas.

Acrescento fígado (8 reais o quilo), pé de galinha e pescoço de galinha (4 reais o saco de 1 kg).

Carnes que compro: contrafilé, picanha, lagarto, alcatra, filé mignon, coxão mole, maminha, fraldinha, cupim, coxão duro, cupim, costela, ponta de agulha, bisteca, filé mignon suíno, panceta, pernil, lombo, paleta de cordeiro, carré de cordeiro, salmão, sardinha, lula, coxinha de frango, asa do frango.

Dieta Carnívora — Vantagens

Vantagens notadas por mim e por outros adeptos:

  • saber exatamente quando estou com fome
  • maior facilidade no preparo das refeições
  • mais força nos treinos
  • melhor composição corporal
  • maior saciedade
  • mais fácil de praticar jejum intermitente
  • mais facilidade na hora de fazer compras
  • melhor qualidade do sono
  • aumento da libido
  • menos desejo por doces
  • ida ao banheiro sem dificuldade
  • ausência de gases
  • nenhuma necessidade de lanches entre as refeições

Dieta Carnívora — Desvantagens

Desvantagens notadas por mim e por outros adeptos:

  • Fica mais difícil de comer na rua, a não ser em restaurantes por quilo ou churrascaria
  • Geralmente em restaurante por quilo você encontra muitas carnes com molhos, em que certamente usaram temperos prontos
  • É difícil encontrar carnes com gordura nos restaurantes
  • As refeições acabam sendo feitas em casa para que seja possível comer em maior quantidade e escolhendo carnes adequadas
  • Algumas pessoas sentem falta da variedade de vegetais, frutas, já que basicamente boa parte da alimentação se resume ao consumo de carnes e apenas ovos como acompanhamento.

Conclusão E Palavras Finais

Neste podcast, trouxemos uma exposição bem completa sobre a dieta carnívora.

E foi muito interessante trazer justamente de alguém que vive esse estilo de vida.

Você já tinha ouvido falar em dieta carnívora? Acha que se adaptaria — ou não abre mão dos seus vegetais?

Deixe sua opinião aqui embaixo — e vamos continuar essa conversa nos comentários!

Atualização: atendendo a pedidos de muitos leitores, nos aliamos à Jade para escrever um livro completo sobre Dieta Carnívora.

Você pode saber mais sobre ele (e garantir o seu exemplar do livro) acessando: https://senhortanquinho.com/carnivora

8 comentários em “Podcast #032 – Tudo Sobre A Dieta Carnívora Com A Coach Jade Soller”

  1. Hoje, eu testei a carnívora. Comi salmão, ovos e hambúrguer de costela. Gastei uma graninha e, para falar a verdade, não sei se conseguiria me adaptar a essa dieta em um longo período. Talvez eu adote dois dias da semana (uma segunda como foi hoje e uma quinta, por exemplo) para fazer a dieta carnívora e, no restante dos dias, eu siga um mix de low carb e Cetogênica. Sinto minha cabeça meio pesada… Rsrs. Seria efeito já da dieta? Obrigada por mais este artigo. Vocês fazem um trabalho bacana de informar as pessoas! Abraço

    1. Boa tarde Fernanda, tudo bom?

      Se você não consegue seguir restritamente a carnívora, não tem problema nenhum… nós também não temos ela como estilo de vida. O mais importante é basear a alimentação em comida de verdade, livre de carboidratos e óleos refinados e processados!

      Talvez você tenha sentido alguns sinais da gripe low carb, falamos sobre ela aqui: senhortanquinho.com/gripe-low-carb

      Espero ter ajudado – seguimos juntos! Forte abraço!

  2. Já vi mais recente um podcast dela.
    Ela não citou aqui, mas falou em outro momento é sobre frutas e isso achei bem interessante. O fato de ser saudável mesmo no ponto de vista carnívora, apesar de não se alimentarem dos frutos, ela cantou uma bola muito boa e vou adotar, pelo que ouvi muitos alimentos vegetais tem anti nutrientes.
    Inserir frutas como: abobrinha, tomate, chuchu, beringela, coco, abacate, morango, etc.
    E diminuir ou zerar alguns dias folhas, seria interessante.
    Dias livres 2 vezes ao mês insiro frutas doces. Faço low carb e estou partindo para cetôgenica.

    1. Hoje que parei pra ler sobre essa dieta.. e eu amo comer carne , acho que não seria difícil eu seguir ela.. mas pra mim, o contra ponto é a questão das frutas.. eu adoro comer frutas.. queria entender se eu comendo uma fruta por dia com a carne, eu acabo com o real sentido dessa dieta a ponto de me prejudicar??

      1. Bom dia Monique, tudo bom?

        Falamos mais profundamente sobre isso no nosso livro: senhortanquinho.com/carnivora

        Mas basicamente, comendo frutas não será uma dieta carnívora (e não há nada de errado com isso).

        Se funcionar pra você, sem problemas!

        Abraços!

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